Cármen Lúcia e diretor da PF se reúnem para tratar do julgamento de Lula

Felipe Amorim

Do UOL, em Brasília

  • Fátima Meira/Estadão Conteúdo

    A ministra Cármen Lúcia, presidente do STF

    A ministra Cármen Lúcia, presidente do STF

A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, se reuniu na manhã desta segunda-feira (2) com o diretor-geral da Policia Federal, Rogério Galloro, para tratar da segurança da Corte na sessão da quarta-feira (4), quando será julgado recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O STF julgará o habeas corpus da defesa de Lula pedindo que ele possa recorrer em liberdade da condenação em segunda instância na Operação Lava Jato, no processo do tríplex no Guarujá (SP).

Se for derrotado, Lula poderá ser preso e verá reduzidas as chances de conseguir manter a candidatura à Presidência da República. Se obtiver sucesso, o ex-presidente poderá seguir recorrendo da condenação, o que levará a conclusão do processo para as últimas instâncias do Judiciário.

O encontro entre Cármen Lúcia e Galloro ocorre uma semana após o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF e do recurso de Lula, afirmar ter havido ameaças a membros de sua família e disse estar preocupado com a segurança.

Nesta semana, Brasília receberá uma série de manifestações: contra e a favor do petista.

Os protestos dos grupos Vem Pra Rua e MBL (Movimento Brasil Livre) estão previstos para a terça-feira (3), véspera do julgamento no STF. Os atos foram divulgados nas redes sociais com a frase de convocação "ou você vai, ou ele volta".

Além de Brasília, há manifestações convocadas para diversas cidades e capitais do país. Em São Paulo, as manifestações ocorrerão na região da avenida Paulista.

Na capital federal, O Vem Pra Rua se concentrará em frente ao Congresso Nacional, e o MBL, próximo ao STF. Grupos já haviam protestado no último dia 22, quando o STF adiou a decisão sobre Lula.

O PT e grupos que apoiam Lula devem realizar atos no dia do julgamento, na praça dos Três Poderes, onde está situado o STF. Foi convocada uma "vigília" em frente ao tribunal.

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