Datena nega candidatura e diz: ninguém da TV tem condição de governar país

Do UOL, em São Paulo

  • Marcelo Ferraz/UOL

    O apresentador de TV José Luiz Datena

    O apresentador de TV José Luiz Datena

O apresentador José Luiz Datena afirmou nesta quinta-feira (1º) ao UOL que não será candidato nas eleições de 2018 e que as especulações políticas sobre seu nome não passam de rumores.

"Não sou candidato a porcaria nenhuma. Sou ligado a um partido, mas dou a minha palavra que não vou concorrer a nada". Datena é filiado ao PRP (Partido Republicano Progressista).

"Ninguém da TV tem condição de governar o país. Eu não tenho competência para resolver os problemas do meu Estado, assim como o Luciano Huck não tem competência para resolver os problemas do Brasil.", afirmou o apresentador.

"O fato de ser um apresentador muito competente não faz dele um político. Do jeito que o Brasil está, não podemos mais errar", concluiu

Segundo pesquisa do Instituto Paraná divulgada no final do ano passado, Datena lidera pesquisa para uma vaga no Senado por São Paulo, com 44% das intenções de voto, seguido de Eduardo Suplicy (PT), com 30,9%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.

Segundo a pesquisa Datafolha, Lula (PT) lidera em todos os cenários dos quais participa, com até 37% das intenções de voto. Sem Lula, seu eleitorado se divide entre outros candidatos, e o percentual dos entrevistados que declaram intenção de votar branco ou nulo, ou em nenhum dos candidatos, sobe: sai da faixa que vai de 12% a 19% para um patamar de 24% a 32%. 

Luciano Huck apareceu empatado com o governador de São Paulo Geraldo Alckmin, com 8% das intenções de voto.

No início de dezembro, Huck anunciou que desistiu da disputa pela Presidência da República em 2018, mas seus aliados ainda não abandonaram a ideia de lançá-lo. Eles apostam que, se o ex-presidente for impedido de se candidatar, Huck pode conquistar parte do eleitorado do petista.

No último dia 24, os três desembargadores da 8ª Turma do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre) decidiram por unanimidade ampliar a pena de Lula para 12 anos e um mês de prisão no caso do tríplex, condenando-o por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Além disso, votaram a favor de que Lula seja preso assim que esgotados os recursos disponíveis à defesa na própria segunda instância. 

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