País tem "segunda onda azul", mas não significa vitória em 2018, diz Aécio

Carlos Eduardo Cherem

Colaboração para o UOL, em Belo Horizonte

  • Cristiane Matos/Futura Press/Estadão Conteúdo

    O senador Aécio Neves (PSDB) acompanha o candidato a prefeito de Belo Horizonte João Leite (PSDB) durante a votação

    O senador Aécio Neves (PSDB) acompanha o candidato a prefeito de Belo Horizonte João Leite (PSDB) durante a votação

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente nacional da legenda, afirmou neste domingo (30) que "uma segunda onda azul está tomando conta do país, como já havia acontecido no primeiro turno das eleições".

Acompanhado do senador Antônio Anastásia (PSDB-MG) e do candidato da legenda a prefeito de Belo Horizonte, João Leite (PSDB), Aécio fez as declarações pouco antes de votar na Escola Estadual Milton Campos (antigo Colégio Estadual Central), no bairro de Lourdes, zona sul da capital mineira.

Ressaltando que não há "conexão direta entre 2016 e 2018", Aécio disse que "caso essa conexão existisse, os jornais teriam de estampar em sua manchetes que o PSDB já é vitorioso em 2018".

"Sabemos que não é assim. Nós sabemos que é preciso trabalhar, é preciso que nos dediquemos à agenda de reformas, à agenda de empregos, à agenda da estabilidade", disse o tucano.

"Historicamente e cientificamente, as eleições municipais têm mais relação com as eleições para a Câmara dos Deputados e a Assembleias Legislativa", afirmou Aécio.

Ataque ao PT

O senador voltou a dizer que o PSDB será responsável por administrar cerca de 1/3 das prefeituras dos 93 maiores municípios do país, com mais de 200 mil eleitores, num pleito que teve a participação de mais de 30 partidos.

Aécio voltou a atacar o PT. "Essa é a resposta clara da sociedade brasileira ao papel que o PSDB vem desempenhando ao apontar as irregularidades e irresponsabilidades do governo petista e ao liderar uma agenda de reformas essencial para o país", disse o tucano. "Triste fim do PT em Belo Horizonte e triste destino do PT no país", concluiu.

"Em Belo Horizonte, o PT agora vive o mais alto constrangimento de apoiar por debaixo do pano nosso adversário [Alexandre Kalil (PHS)] e ser renegado por ele publicamente".

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