Marcelo Freixo: flamenguista, craque na pelada e fã de Game of Thrones

Hanrrikson de Andrade

Do UOL, no Rio

  • Marcelo Theobald/Extra/Agência O Globo

    Desde quando começou a frequentar a pelada de Chico Buarque, Freixo se destacou por sua performance. Na foto, de 2012, ele era candidato à Prefeitura do Rio pela primeira vez

    Desde quando começou a frequentar a pelada de Chico Buarque, Freixo se destacou por sua performance. Na foto, de 2012, ele era candidato à Prefeitura do Rio pela primeira vez

Como quase todo menino flamenguista, Marcelo Freixo, deputado estadual desde 2006 e hoje candidato do PSOL à Prefeitura do Rio de Janeiro, sonhava brilhar no gramado do Maracanã com a camisa rubro-negra. A habilidade herdada do pai, seu Aroldo, ex-jogador do Botafogo, é atestada pelos amigos e companheiros de pelada.

"O Marcelo é bom de bola. Mas ele também é brigão no futebol. Ele seria uma espécie de Neymar, que leva cartão amarelo toda hora", conta o deputado federal e amigo pessoal Chico Alencar (PSOL-RJ).

Após ser reprovado em testes no Fluminense e em outros clubes, o menino criado no bairro do Fonseca, na periferia de Niterói, cidade da região metropolitana do Estado, desistiu da carreira no esporte e se dedicou aos estudos. Anos depois, tornou-se professor de história formado pela UFF (Universidade Federal Fluminense).

Alencar foi quem levou Freixo para jogar pela primeira vez a tradicional pelada promovida pelo cantor Chico Buarque no campinho do Politheama, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio, no fim da década de 90. No primeiro embate, relata o deputado, houve algumas "rusgas" entre Chico e Freixo, alguns "estresses durante o jogo".

Isso porque "a turma do cantor apela bastante", e Freixo não é de "levar desaforo para casa". Mas nada que impedisse o começo da amizade entre Freixo e o autor de "Ópera do Malandro".

Marcelo Theobald/Extra/Agência O Globo
Freixo (à dir.) e Chico Buarque posam para foto após pelada no clube Politheama
"A poesia, a música e o tempo da delicadeza ficam para trás. Na pelada, o bicho pega mesmo, e a turma do Chico não admite perder lá. O Marcelo não sabia muito disso. No intervalo, a gente falou para ele: não se iluda. Aqui nem sempre o futebol vence. Respeita o dono da casa", relembrou Alencar, divertindo-se. "Mas isso é coisa de futebol, depois todo mundo toma aquela cervejinha ali do lado e fica tudo bem."

"Eu fui a algumas dessas peladas do Chico e posso dizer que, se o Marcelo é competitivo, o Chico é três vezes mais. Tanto que o Chico passou a exigir que eles joguem no mesmo time. O Chico é mandão, uma espécie de árbitro e jogador ao mesmo tempo. O Marcelo vai com tudo, parece que não está ali só jogando uma peladinha. Ele está dando a vida ali", comentou a mulher de Freixo, Priscilla Soares.

Hoje, Chico Buarque é um dos apoiadores do candidato do PSOL. Ele ajudou a gravar o jingle de campanha de Freixo, em parceria com outros artistas, como Caetano Veloso e Teresa Cristina.

Pablo Jacob/Agência O Globo
Com a camisa do Flamengo, Freixo participa de atividade de campanha no 2º turno

A desenvoltura de Freixo com a bola nos pés começou ainda na adolescência, quando ele se juntava aos amigos do Fonseca e da comunidade Vila Ipiranga para jogar futebol no campo do presídio Ferreira Neto, aos domingos.

Durante a semana, a pelada rolava nas ruas da localidade conhecida como Bairro Chique, no Fonseca. Em um muro chapiscado do estacionamento do Davi, na rua Antônio Silva, Freixo pintou uma baliza com tinta branca, que funcionava como trave. A pintura existe no mesmo muro até hoje.

"Ele pintou aquela trave quando era novo, e foi lá que ele me ensinou a jogar bola. Ele jogava para o alto para eu bater de primeira e acertar o gol", relatou o filho mais velho de Freixo, João Pedro.

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Baliza pintada por Freixo durante a sua infância no bairro Fonseca, em Niterói

O talento foi lapidado durante a juventude nas quadras de futsal de Niterói. Freixo foi federado e disputou torneios semiprofissionais com as camisas de duas agremiações: o Fonseca Atlético Clube e o Canto do Rio.

Na companhia do filho, que nasceu quando Freixo tinha 23 anos, ele também frequentou durante muito tempo as peladas de segunda do clube Marajoara, no Fonseca, e aos sábados no Naval, no Charitas. "Não vi meu avô jogar, mas todo mundo no Fonseca diz que ele era craque de bola. Meu pai foi o único dos três irmãos que herdou esse talento e sempre gostou muito de jogar futebol de salão. Posso dizer que ele é bom, mas eu sou melhor", brincou João Pedro.

Arquivo pessoal
Freixo (centro) ao lado do pai, Aroldo (à esq.), e do filho mais velho, João Pedro (à dir.)

Paixão pelo Flamengo

Amigos e familiares relatam que Freixo é "torcedor fanático" e "doente" pelo Flamengo. Ele acompanhou vários jogos no Maracanã durante os anos 1980, período de maior sucesso do clube da Gávea. Liderado por Zico, o Rubro-negro conquistou quatro títulos brasileiros (80, 82, 83 e 87), além da Taça Libertadores e do Mundial Interclubes (1981).

Com o filho, o deputado esteve recentemente na conquista do hexacampeonato (2009), quando o Flamengo venceu o Grêmio por 2 a 1 na última rodada da competição, no Maracanã, e na campanha vitoriosa na Copa do Brasil de 2013. Também vibrou com o tricampeonato estadual em duelos contra o Botafogo (2007, 2008 e 2009).

Divulgação
Freixo recebe camisa do Flamengo das mãos do presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello

"Ele é um flamenguista chato. Filho de português, mas flamenguista fanático. Como Botafoguense, eu sofri na mão dele. Ele pegou toda a época de glória do Flamengo na década de 80", contou o fotógrafo e amigo pessoal Gustavo Stephan.

Também botafoguense, Priscilla Soares diz que ela e o marido "às vezes trocam farpas em casa" por causa da rivalidade futebolística.

Arquivo pessoal
Freixo (à dir.) comemora vitória do Flamengo no Maracanã ao lado do filho
"Ele é do tipo flamenguista doente, a gente fica naquela gozação mútua. A verdade é que eu não gosto do Flamengo, mas ele diz que eu deveria torcer por causa dele. Ele deu muita sorte porque pegou a fase da década de 80", conta a dentista, que conheceu Freixo depois de atendê-lo em seu consultório para uma cirurgia. Em junho de 2014, um mês após o início do namoro, eles foram morar juntos no apartamento do político, na Glória, na região central da cidade.

João Pedro, que também se diz "fanático" pelo Flamengo, contou que ele e o pai preservam um ritual: sempre acompanham os jogos na mesma fileira e na mesma coluna do Maracanã.

"A gente sempre vai ali na Raça [torcida organizada do clube]. Eu sou supersticioso com futebol. Entramos sempre no mesmo horário, vamos ao banheiro antes do jogo, enfim, já virou um ritual. E somos pé-quente. Raramente vimos o Flamengo perder. Juntos, já vimos mais de 30 jogos, se não me engano, e o Flamengo só perdeu três ou quatro jogos, no máximo."

Essa relação minha e dele com o Flamengo é bem legal. Aproxima bastante
João Pedro, filho mais velho de Marcelo Freixo

No primeiro turno, Freixo recebeu das mãos do presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, uma camisa personalizada. O dirigente também esteve em um almoço com o rival de Freixo no segundo turno, Marcelo Crivella, "da mesma forma que fez com todos os candidatos que o convidaram para conversar", informou o clube, em nota.

Fã de "Game of Thrones"

Priscilla revelou que o marido é fã da famosa série "Game of Thrones", exibida pela HBO. Segundo ela, o casal gosta particularmente da Casa Stark, uma das famílias envolvidas na batalha épica pelo reino de Westeros.

"Tem toda uma questão política envolvida na trama, por isso ele adora. O Jean [Wyllys, deputado federal pelo PSOL], quando vem aqui em casa, faz várias metáforas usando cenas de 'Game of Thrones' e fatos de Brasília. Ele passou a ter uma grande identificação pelo personagem Jon Snow, principalmente depois que o lorde Edward Stark foi assassinado", explicou ela.

"Na Batalha dos Bastardos [em referência a um dos episódios marcantes da última temporada], a gente foi dormir meio atordoado. Ficamos atônitos."

Arquivo pessoal
Freixo curte momento de lazer em viagem com a mulher, Priscilla Soares

Segundo Priscilla, quando eles começaram a assistir a série, Freixo ficava chateado porque ela não hesitava em revelar os chamados "spoilers", isto é, antecipava trechos de episódios que o deputado ainda não tinha visto. Como ela estava de férias, acabava assistindo a mais episódios do que o companheiro, que tinha que se dividir entre a atividade parlamentar e seus projetos políticos. Restava a ele "correr para recuperar o prejuízo durante as madrugadas", explicou a dentista.

"No início, eu era malvadinha. Ele começava a gostar de um personagem, e eu dizia: 'Esse aí já era. Vai morrer'. Ele ficava chateado na hora, mas depois passava", contou.

Formação política

Gustavo Stephan conheceu Freixo na adolescência, quando ele tinha 17 anos, e conviveu diariamente com ele até os 23. Eles conheceram juntos a cena cultural e política de Niterói durante o fervor da década de 80, época marcada por debates políticos acalorados na antiga livraria Pasárgada e pelas noites de música ao vivo nos bares da rua Presidente Backer, entre outras atividades.

Além da dupla, o grupo de amigos reunia nomes como músico Fred Martins, o poeta e compositor Marcelo Diniz e o ator Marcello Antony. "Eram jovens idealistas e que adoravam música, cultura e política. Na época, a gente tinha o sonho de montar um centro cultural", lembrou Stephan.

Arquivo pessoal/Gustavo Stephan
Freixo (à dir.) ao lado do irmão caçula, Guilherme (centro) e do amigo Jorge (à esq.)

Ex-dono da livraria Pasárgada, o editor Aníbal Bragança afirmou que Freixo era uma pessoa "muito discreta", mas que se destacava pelo "olhar diferenciado" em relação aos "mais necessitados". "Especialmente para os presidiários", disse ele. "Na época que o conheci, ele era amigo das minhas filhas. Sempre o vi como um jovem sério e promissor, mas não imaginava que ele chegaria tão longe."

Ainda antes de se formar na universidade, Freixo começou a dar aulas de história para detentos do presídio Edgar Costa. Desde então, envolveu-se diretamente com os problemas do sistema penitenciário e passou a militar de forma ativa na defesa dos direitos humanos. Também deu aula em colégios e em um curso pré-vestibular.

Arquivo pessoal/Gustavo Stephan
O primeiro filho de Freixo, João Pedro, nasceu quando o candidato tinha apenas 23 anos

Seus primeiros passos na política ocorreram em 1986, quando fez campanha para Carlos Minc (à época eleito deputado estadual pelo PV) e para Fernando Gabeira (candidato do PT ao governo do Estado). Filiado ao Partido dos Trabalhadores, foi líder do Sindicato dos Professores e candidatou-se a vereador em Niterói, mas não obteve sucesso. Antes de ser convidado para assessorar Chico Alencar na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), em 1998, Freixo trabalhou como pesquisador da ONG Justiça Global.

Em 2005, após o escândalo do mensalão e as denúncias de corrupção contra o governo federal, deixou o PT e se filiou ao PSOL, sendo eleito deputado estadual no ano seguinte com 13.547 votos (o mais votado da legenda). Em 2007, no seu primeiro mês de mandato, Freixo sugeriu a criação da CPI das Milícias, que terminou com o indiciamento de mais de 200 pessoas e projetou o deputado como liderança política do PSOL. Anos depois, o tema inspiraria o roteiro do filme "Tropa de Elite 2", lançado em 2010, grande sucesso nacional.

O empenho de Freixo na investigação contra os grupos paramilitares também tem a ver com um fato trágico em sua vida. O irmão dele, Renato, foi assassinado por milicianos de Niterói, em 2006, meses antes de ser eleito deputado pela primeira vez.

Reprodução/Facebook
Fotógrafo Bruno de Lima relatou ter sido agredido por Freixo há dez anos

No enterro, Freixo agrediu com socos e chutes o fotógrafo Bruno de Lima, que trabalhava para um jornal da cidade. O caso chegou a ser registrado na polícia, mas não gerou uma ação penal. O episódio veio à tona, dez anos depois, na reta final da campanha eleitoral, e foi utilizado na propaganda do oponente, Marcelo Crivella. Em entrevistas sobre o assunto, Freixo afirmou que "a agressão não se justifica", mas atribuiu a atitude ao fato de que o jornalista teria se aproximado para fotografar o caixão e ignorado um pedido da mãe.

"Quando a gente fecha o caixão, que é o momento mais doloroso quando a gente perde um ente familiar, ele vem e fotografa de perto o caixão com a minha mãe. Não há justificativa, eu errei. Empurrei, dei um chute nele. Foi uma agressão que não se justifica. Mas tinha um contexto, o enterro do meu irmão e um desrespeito profundo desse profissional com a minha mãe", afirmou.

Casal cabeça

No dia a dia, Freixo, 49, é descrito pela mulher como um "cara equilibrado", "muito maduro" e "aberto ao diálogo". O casal mantém uma rotina mais reservada, caseira, com predileção por atividades e hábitos relacionados à cultura. "A gente tem um espírito velho, não somos muito de festa", afirmou ela. "Estamos sempre lendo juntos. Eu mostro coisas novas para ele, e ele me dá muitas dicas de leituras mais tradicionais, coisas mais antigas. O Marcelo adora poesia e literatura. Compartilhamos muito isso", declarou a dentista, 18 anos mais nova do que o companheiro.

Já teve dia de Carnaval que a gente fugiu para o cinema
Priscilla Soares, mulher de Marcelo Freixo

Freixo e Priscilla formam o típico casal que faz questão de assistir filmes em silêncio para não atrapalhar a compreensão da história. Preferem narrativas mais densas e obscuras em vez dos sucessos de bilheteria, e Priscilla afirma que raramente eles vão ao cinema sem antes ler as críticas. "Não que a gente não goste. Mas é difícil ver a gente indo ao cinema para ver, por exemplo, Batman vs Superman. Para mobilizar uma ida ao cinema, a gente lê antes a crítica. Quase sempre eu que indico o filme, mostro para ele a crítica e aí a gente escolhe", explicou.

Depois dos filmes, o casal costuma travar debates "profundos". "Ele me pergunta de que forma eu entendi uma tal cena e se ela teria a ver algum sentimento, alguma reflexão... O Marcelo faz umas reflexões bem mais profundas. Eu falo: 'Ok, vamos de novo para eu entender'. Ele tem uma capacidade e uma rapidez no raciocínio que, às vezes, eu não consigo acompanhar. Mas aí eu trago uma outra visão e ele pensa a respeito", disse ela. "Ele aprende de um lado, eu aprendo do outro. Justamente porque há esse choque de gerações", resumiu.

Para Freixo, a válvula de escape nos dias com expediente cheio e muito estresse no trabalho é chegar em casa e tomar um café na cozinha junto com a mulher. Segundo Priscilla, ele até evita levar para o ambiente familiar questões relacionadas à atividade parlamentar. Mas esse tipo de assunto não é proibido na relação cotidiana. "Logo que ele chega, eu faço um café e a gente conversa na cozinha. Eu falo como foi o meu dia, e ele fala sobre o dele. O Marcelo costuma dizer que adora esse momento", revelou.

Arquivo pessoal
Freixo, 49, e Priscilla, 31, se conheceram há 2 anos. Ela é dentista e faz doutorado em saúde pública

"Mas para preservar um pouco o relacionamento, a gente diz que a gravata dele fica na Assembleia. É uma simbologia, como se ele evitasse trazer a gravata, ou seja, os problemas do trabalho."

A dentista afirmou que o marido também adora os momentos nos quais eles relaxam na sala de casa para ver filmes e séries no Netflix. Ela ressaltou, contudo, que Freixo é uma pessoa "muito tradicional" e "um pouco desconectada".

"O Marcelo vem de uma geração diferente, é um cara muito tradicional, que gosta do livro, do papel. (...) Ele é um pouco desconectado, não é um cara de acompanhar as novidades tecnológicas, não. O Netflix, por exemplo, foi uma grande novidade para ele. Ele achou ótimo conectar a TV ao computador e escolher o que ver na hora que a gente quisesse. Isso foi surpreendente para ele", contou. "O filme favorito dele é Blade Runner. Foi a primeira coisa que ele perguntou se tinha no Netflix."

Professor "amigo"

Freixo deu aulas de história no colégio Argumento, em Niterói, onde desenvolveu uma atividade lúdica chamada "O que é loucura?", entre 2002 e 2004. Um de seus ex-alunos, Henrique Vieira, lembra com carinho desse período. "Era um projeto multidisciplinar que nos permitiu estudar coletivamente o conceito de loucura ao longo da história. Ele levou para a sala de aula palestras de assistentes sociais, médicos, psicólogos, militantes de direitos humanos. Vimos vários filmes, como Garota Interrompida e Bicho de Sete Cabeças."

O Marcelo era um professor que nos tirava da zona de conforto.
Henrique Vieira, ex-aluno de Marcelo Freixo

No encerramento das atividades, a turma foi levada por Freixo para visitar um hospital psiquiátrico penal. Segundo Vieira, essa experiência foi marcante em sua vida, pois a partir dali ele se tornou militante dos direitos humanos e desejou seguir a mesma carreira do professor.

Arquivo pessoal
Freixo de uniforme escolar em registro de sua infância
"O Marcelo foi a minha maior referência, não no sentido idolátrico do termo, mas como um exemplo mesmo. Eu olhava para ele e pensava que queria um caminho parecido para mim", relatou ele, que acabou por se formar em história. Há quatro anos, elegeu-se para o cargo de vereador em Niterói, também pelo PSOL.

Quem também enaltece as qualidades de Freixo em sala de aula é Regina Lúcia Pereira Vidal, a diretora do colégio Objetivo, em Botafogo, o antigo colégio Legrand, onde o deputado começou a trabalhar na década de 80, logo após o nascimento do filho. "Ele é um professor encantador. Hoje, todo mundo é amigo dele. Há alunos que ele conhece desde pequeno e que hoje já estão formados. São médicos, engenheiros, pilotos de avião, enfim, tudo o que se possar imaginar."

Segundo Regina, Freixo "nunca deixou de fazer parte da comunidade escolar" porque está sempre visitando a unidade, conversando com alunos, ex-alunos e "mantendo-se disponível" para qualquer demanda. "Ele tem um relacionamento muito bom com a escola. É uma amizade, de fato. Teve uma vez que eu liguei para ele e pedi que ele viesse aqui fazer uma palestra. Mesmo com a agenda cheia, ele me atendeu prontamente."

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