Do baixo clero da Câmara a favorito, PRB tem trajetória errática em SP e RJ
Tai Nalon
Do Aos Fatos, em São Paulo
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Carlos Arthur - 7.mai.2015 /Estadão Conteúdo e Marcos Bezerra/Futura Press
O senador Marcelo Crivella e o deputado Celso Russomanno: desempenhos díspares nas capitais
O PRB obteve resultados distintos nas duas maiores capitais do país, embora tenha investido os mesmos esforços do ponto de vista financeiro. Um mês atrás, ainda no início da campanha oficial, o partido, que tem a nona maior bancada da Câmara dos Deputados, figurava como favorito para governar Rio de Janeiro e São Paulo.
Ao fim da apuração dos votos do primeiro turno, neste domingo (2), Celso Russomanno ficou em terceiro lugar na eleição da capital paulista --apesar de ter recebido R$ 4,1 milhões do próprio partido, conforme informado ao Tribunal Superior Eleitoral. Mesmo que houvesse segundo turno, seus cerca de 13% o deixariam fora de decisão.
No Rio, entretanto, Marcelo Crivella computou 27,78% dos votos válidos. Ele também recebeu R$ 4,1 milhões do partido ao longo da campanha, segundo prestação de contas ao TSE. Também gastou, ao longo da campanha, R$ 4,1 milhões.
O potencial de arrecadação de Russomanno, entretanto, torna sua derrota mais amarga: ele captou mais R$ 250 mil do aliado PTB e R$ 170 milhões do diretório municipal do PRB. De doações de pessoas físicas, recebeu R$ 210 mil. A contabilidade total é de R$ 4,178 milhões. Porém, gastou menos: R$ 3,7 milhões, conforme a última prestação de contas encaminhada à Justiça Eleitoral.
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