Candidatos apostam no sentimentalismo no último programa eleitoral em SP
Do UOL, em São Paulo
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Arte UOL
Russomanno, Doria, Haddad e Marta em cenas da propaganda eleitoral obrigatória na TV
Em busca de uma vaga no segundo turno, os candidatos à prefeitura de São Paulo Fernando Haddad (PT), Marta Suplicy (PMDB) e Celso Russomanno (PRB) apostaram na emoção e em frases sentimentais no último programa eleitoral do 1º turno, exibido na noite desta quinta-feira (29).
João Doria (PSDB) assumiu a liderança nas últimas pesquisas de intenções de voto. No último levantamento do Ibope, divulgado esta quarta (28), Doria aparece seis pontos percentuais à frente de Russomanno -- o que caracteriza empate técnico, já que a margem de erro é de três pontos para mais ou para menos. Ainda de acordo com esta pesquisa, Russomanno (22%) e Marta (16%) também estão tecnicamente empatados em segundo lugar, assim como Marta e Haddad (13%) em terceiro.
Veja a evolução dos números das pesquisas do Ibope:
Marta menciona ataques de adversários
Em seu programa, Marta Suplicy mencionou os ataques que sofreu dos adversários ao falar diretamente ao telespectador. "Fiz uma campanha transparente, baseada em propostas realistas. Nessa reta final, os meus adversários me atacaram com mentiras, querem reescrever a minha história. Mas ela foi feita de trabalho, com muita honradez e ao lado do povo."
Marta lembrou sua experiência anterior como gestora e fez questão de ressaltar seu número, o 15. "Aprendi com o tempo e estou mais preparada do que nunca. Vou usar a minha experiência para fazer as mudanças que São Paulo precisa. Até o segundo turno!"
Russomanno diz que vai resolver problemas da cidade
Haddad: "não sou rico nem pobre"
Doria se diz otimista em relação ao futuro
Já o tucano João Doria voltou a focar em sua trajetória, em que se um "gestor. um trabalhador e não um político". Ele também agradeceu aos eleitores a sua subida nas pesquisas de intenção de votos. "Há um mês ninguém conhecia nosso projeto. De lá para cá crescemos muito. A cada visita, cada conversa, as pessoas passaram a nos apoiar, a deixar para trás o pessimismo e saber que com trabalho se pode mudar São Paulo."