Governador mais rico é do Mato Grosso do Sul; mais pobre, do Amapá
Do UOL, em São Paulo
Levantamento baseado na declaração de bens informada pelos candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que Reinaldo Azambuja (PSDB), eleito em Mato Grosso do Sul, é o governador mais rico do país. Na outra ponta, a dos mais "pobres", está Waldez Góes (PDT), escolhido pela maioria no Amapá.
Os candidatos são obrigados a apresentar ao TSE a declaração de renda, discriminando bens e seus respectivos valores. As informações ficam disponíveis para quem queira consultar. O TSE, no entanto, não fiscaliza se a declaração de patrimônio lista de fato todos os bens do candidato.
À Justiça Eleitoral, o pecuarista Azambuja declarou possuir bens no valor total de R$ 37,8 milhões, dos quais R$ 24 milhões são terrenos e fazendas, cuja área total é de aproximadamente 2.751 hectares (ou 27.510.000 m²). Já o ex-deputado Góes informou possuir R$ 15 mil, referentes a uma residência em Macapá de 108 m².
Completam a lista dos cinco governadores eleitos mais ricos do país Robinson Faria (PSD), eleito no Rio Grande do Norte, com bens declarados no valor de R$ 8,3 milhões; Confúcio Moura (PMDB), em Rondônia, com R$ 6,5 milhões; Beto Richa (PSDB), no Paraná, com R$ 5,5 milhões, e Marconi Perillo (PSDB), em Goiás, que declarou ter R$ 3,7 milhões em bens.
Entre os governadores eleitos "mais pobres" estão Suely Campos (PP), em Roraima, que declarou possuir R$ 114 mil em bens; Rui Costa (PT), na Bahia, com R$ 189 mil declarados; Luiz Fernando Pezão (PMDB), no Rio de Janeiro, com R$ 252 mil, e Paulo Câmara (PSB), em Pernambuco, que declarou ter R$ 364 mil em bens.
Entre os candidatos mais ricos que não conseguiram se eleger no segundo turno estavam o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), que declarou bens no valor total de R$ 99 milhões; Íris Rezende (PMDB-GO), com R$ 30,9 milhões; e o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), com R$ 27 milhões.