Treze Estados decidiram tirar a coligação da situação do poder e elegeram candidatos da oposição para governar. Foram eles Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul e Tocantins.

Em alguns Estados, houve uma quebra de marca histórica. Em Minas Gerais, por exemplo, a vitória de Fernando Pimentel (PT) acabou com um ciclo de 12 anos de PSDB no poder no Estado. 

No Mato Grosso do Sul, o atual governador, André Puccinelli (PMDB), havia sido reeleito em 2010 e estava entre os mais bem avaliados do país, mas não emplacou seu candidato, Nelsinho Trad (PMDB). Ele nem chegou a disputar o segundo turno e Puccinelli ficou neutro durante o pleito.

O eleito foi Reinaldo Azambuja (PSDB), que emplaca o primeiro mandato tucano no Estado. Com isso, o PMDB deixa o governo após dois mandatos consecutivos. O partido se alternava no poder com o PT desde 1994.

Em Roraima, Suely Campos (PP), eleita neste domingo (26), tira o PSDB do poder estadual após oito anos. Ela é a única governadora eleita no país.

Onze governadores se reelegeram e ficarão mais quatro anos no poder. Mas apenas três mandatários conseguiram eleger um sucessor. Rui Costa (PT) substitui Jaques Wagner (PT) na Bahia; Camilo Santana (PT) foi bem-sucedido ao receber o apoio de Cid Gomes (Pros); e Paulo Câmara (PSB) recebeu o legado de Eduardo Campos, morto em acidente aéreo durante a campanha, em agosto.

Com isso, a Bahia, governada pelo PT desde 2006, e o Acre, desde 1998, se mantêm como redutos do partido de Dilma Rousseff.