O Acre teve a disputa mais apertada do país para o cargo de governador no segundo turno das eleições. O petista Tião Viana foi reeleito com 51,28% dos votos, contra 48,71% de Márcio Bittar (PSDB). Numericamente, a diferença entre os dois foi de apenas 9.851 votos.

Apesar da surpreendente chegada de Bittar ao segundo turno, superando o então favorito a continuar na disputa - Tião Bocalom (DEM) -, Viana contou não apenas com o apoio da presidente Dilma Rousseff (PT), mas de boa parte do eleitorado de Marina Silva (PSB), sua amiga pessoal e terceira colocada na disputa presidencial. Com a vitória, o Partido dos Trabalhadores se encaminha para completar 20 ano no comando do Estado.

Na contramão, o Rio Grande do Sul foi o Estado com a disputa menos apertada, com José Ivo Sartori (PMDB) sendo eleito com 61,21% dos votos, contra 38,79% do atual governador, Tarso Genro (PT). A diferença numérica entre os dois foi de 1.413.947 de votos.

O peemedebista foi a grande surpresa da eleição gaúcha, já que aparecia com apenas 7% das intenções de voto nas pesquisas no começo da campanha. Durante todo o primeiro turno, o embate foi travado por Tarso e Ana Amélia Lemos (PP). Mas, a dois dias do primeiro turno, Sartori alcançou 20% nas pesquisas e terminou a disputa em primeiro lugar, com 40,4% dos votos válidos, contra 32,6% de Tarso e 21,8% de Ana Amélia. Neste domingo (26), acabou eleito com a margem de votos mais folgada entre os 15 Estados em que ocorria segundo turno.

No primeiro turno, foi no Amazonas a disputa mais apertada no país para o cargo de governador estadual: Eduardo Braga (PMDB) teve 43,15% dos votos contra 43,04% do atual governador, José Melo (Pros). A diferença entre eles foi de apenas 1.907 votos (ou 0,12%). Na contramão, Pernambuco foi o Estado com a disputa menos apertada, com Paulo Câmara (PSB) sendo eleito já no primeiro turno com 68,08% dos votos, o percentual de votos mais alto conquistado por um candidato ao cargo estadual, contra 31,07% de Armando Monteiro Neto (PTB).