Governo do Rio reforçará segurança em UPPs para eleições a partir de sexta

Da Agência Brasil, no Rio

21/10/201412h52

A partir de sexta-feira (24), mil policiais militares reforçarão as áreas das 37 UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) existentes na cidade do Rio de Janeiro. O aumento no efetivo, segundo a assessoria da CPP (Coordenadoria de Polícia Pacificadora), acontecerá devido ao segundo turno das eleições, no domingo (26). O órgão informou que os policiais permanecerão nas comunidades até a manhã de segunda-feira (27).

Segundo o Ministério da Defesa, as Forças Armadas também estarão em operação durante as eleições. No Complexo da Maré, zona norte do Rio, cerca de 3.000 militares do Exército e do Corpo de Fuzileiros Navais, que atuam na comunidade desde 5 de abril, reforçarão a segurança para a "garantia da lei e da ordem" no domingo, como ocorreu no primeiro turno. As tropas federais permanecerão na Maré até o dia 31 de dezembro deste ano, quando a Polícia Militar implantará UPPs na região.

Por medida de segurança e para facilitar a votação, a juíza da 24ª Zona Eleitoral, Paula Fernandes Machado de Freitas, determinou a alteração de cinco locais de votação na Vila Aliança, em Bangu, zona oeste do Rio. De acordo com o TRE (Tribunal Regional Eleitoral), os novos locais onde as seções eleitorais serão instaladas oferecem vantagens de logística, como acesso fácil, melhor estrutura e distribuição racional do aparato de segurança.

Os colégios desativados foram o Ciep Olof Palme e a Escola Municipal Marieta Cunha da Silva, que tiveram seções transferidas para a Faculdade Unisuam, no Shopping Bangu. Também foram desativadas as escolas municipais Edison Carneiro, Sampaio Corrêa e Rubem Berta. As seções foram transferidas, respectivamente, para o Colégio João Paulo I, para a Igreja de São Lourenço, ambas na Avenida Ministro Ari Franco, e para a Escola Municipal Henrique Magalhães, na Rua da Fábrica, todas instaladas no bairro de Bangu.

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