Ao explicar derrota, Agnelo diz ter sofrido perseguição implacável

Michèlle Canes e Lucas Pordeus Leon

Da Agência Brasil

  • Dênio Simões/Divulgação

    5.out.2014 - Vestido de camisa vermelha, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), votou na companhia do ministro Gilberto Carvalho em Brasília

    5.out.2014 - Vestido de camisa vermelha, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), votou na companhia do ministro Gilberto Carvalho em Brasília

Em entrevista coletiva após a apuração das urnas no Distrito Federal (DF), o governador, Agnelo Queiroz (PT), recebeu jornalistas na residência oficial. Com a totalidade das seções apuradas, o candidato à reeleição ficou em terceiro lugar, com pouco mais de 20% dos votos válidos. Agnelo disse que aceita o resultado das urnas e que entende que a população do DF decidiu por um projeto diferente ao apresentado por ele, o que deve ser respeitado.

O governador disse que sofreu perseguição da oposição. "Fomos perseguidos desde o primeiro dia, e apesar de tudo isso a população votou na gente. Estou com a consciência e meu coração tranquilos pelo trabalho que fizemos. Nós entregaremos a cidade muito melhor do que recebi. Desejo pleno sucesso para quem ganhar a eleição. Vamos continuar entregando os trabalhos e as obras até o final do ano", ressaltou.

Desapontado com o resultado das urnas, o governador falou que "nosso governo queria fazer mudanças estruturais. Então, é natural que os resultados apareçam mais para a frente. Mas sem dúvida, a implacável perseguição que o governo sofreu é um dos motivos [da derrota]".

Sobre a posição do partido para o segundo turno das eleições no DF, que será disputado entre os candidatos Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR), Agnelo disse que nada foi decidido e que a coligação será reunida para definir uma posição. Durante a coletiva, o candidato entregou uma carta destinada aos brasilienses.

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