Na TV, Aécio defende a redução da maioridade penal para crimes hediondos

Do UOL, em São Paulo

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, defendeu neste sábado (13), durante o horário eleitoral gratuito, a redução da maioridade penal dos atuais 18 para 16 anos. Com isso, ele prestou apoio público ao projeto de seu vice, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).

De acordo com o projeto, a Justiça poderia aplicar o Código Penal para adolescentes de 16 e 17 anos em casos de crimes considerados hediondos.

"No meu governo, segurança será uma responsabilidade do presidente da República. E vamos fazer uma coisa que há muito tempo deveria ter sido feita e que ninguém teve ainda a coragem de fazer. Vamos reformar o Código Penal para acabar com essa história de o bandido entrar por uma porta e no dia seguinte sair pela outra, sem pagar o que fez", disse ele, para, em seguida, apresentar a ideia da mudança no Código Penal Brasileiro.

"E vamos rever a Lei da Maioridade Penal, de acordo com o projeto apresentado no Congresso Nacional pelo meu candidato a vice-presidente, o senador Aloysio Nunes.

Em seguida, Aloysio Nunes explicou a ideia. "A nossa proposta mantém a regra geral da Maioridade Penal a partir dos 18 anos. Mas, em situações muito graves, de delitos violentos, os chamados crimes hediondos, nós queremos que a partir dos 16 anos o jovem possa ser julgado como adulto. E, se for condenado, vai cumprir pena, só que em presídios especiais, separados dos adultos.

Dilma fala de segurança público e defende integração com Estados

Na sua aparição, a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, também tratou do tema "segurança pública". Ela se comprometeu a criar um modelo de segurança integrado com os Estados, a exemplo do que ocorreu durante a Copa.

Ela disse que irá manter e ampliar os Centros Nacionais de Comando e Controle criados durante a Copa e que funcionaram nas cidades sede do Mundial. Ao final do programa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apareceu defendendo o pré-sal, entre outras coisas, como fonte de recursos para a Educação.

Marina cobra Lula e cita "mentiras" e "preconceitos"

Marina Silva, candidata do PSB, abriu o seu programa se queixando das agressões vindas das campanha petista. Ela, inclusive, lembrou de seu passado no partido.

"Eu colocava a camisa do Lula e ia combater cada preconceito que era lançado contra ele: 'Não tem experiência administrativa, não tem como governar o Brasil, é analfabeto', tudo o que é defeito. E a gente ia pra frente de batalha para defender. Olhe, eu nunca imaginei que eles iriam usar os mesmos preconceitos, as mesma mentiras. Nem criativos são. Não me abalo. O povo brasileiro vai fazer a sua escolha."

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