O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o candidato ao governo Paulo Skaf (PMDB) voltaram a trocar farpas no programa eleitoral da rádio nesta segunda-feira (1º). O motivo foi a participação do ex-governador Luiz Fleury (PMDB) na campanha do peemedebista, que já havia sido alvo de ataques tucanos na semana passada. 

O programa de Alckmin, líder nas pesquisas, o usou o jingle "não vale a pena ver de novo" para falar sobre o governo de Fleury (1991-1994). "Fleury entregou o Estado de São Paulo falido, quebrado. São Paulo não tinha nem dinheiro para gasolina de viaturas da Polícia Militar", afirma.

A propaganda continua, dizendo que "o coordenador da campanha do Skaf é o Fleury. A turma de Paulo Skaf canta de galo, mas não tem competência para comandar São Paulo".

Skaf, que aparece em segundo nas pesquisas, aproveitou seu programa para rebater as acusações tucanas. "O nosso governador me fez uma acusação pesada e injusta. Não gosto de levar desaforos pra casa. O governador Fleury não é chefe nem coordenador da minha campanha, mas um parceiro do PMDB", afirmou o candidato.

O peemedebista também usou o passado de Alckmin --que foi filiado ao partido até 1988-- para atacar o tucano. "Quando o Fleury era governador, o vice era o Aloysio Nunes [PSDB], candidato a vice [na chapa presidencial] do Aécio Neves [PSDB]. O senhor [Alckmin] foi filiado ao PMDB por vários anos. Foi deputado e prefeito pelo partido. Vai esconder o passado?".

O petista Alexandre Padilha usou sua propaganda no rádio para falar sobre a saúde, criticando o sistema de aprovação automática e prometendo dobrar o salário dos professores: "com o Padilha não é só rico que vira doutor".