Padilha nega abandono do PT e sai em defesa de Dilma e Haddad

Do UOL, em São Paulo

O candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, afirmou nesta quinta-feira, em entrevista ao telejornal "SPTV", da Rede Globo, que não se sente abandonado por seu partido e saiu em defesa dos governos da presidente da República, Dilma Rousseff, e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

Recentemente, em duas agendas da presidente Dilma em São Paulo, Padilha não esteve presente. "Se tinha alguma dúvida sobre isso, ela desapareceu. Participei de agenda de rua com a presidenta, de reuniões com sindicalistas e estudantes. Estivemos em Osasco, comemos (juntos) cachorro quente, e a campanha mostra que eu sou o candidato que desde o começo defendo a presidenta Dilma", disse ele.
 
Padilha disse acreditar que a rejeição alta do prefeito Fernando Haddad, nesta primeira metade de seu governo, será revertida no futuro. "Em um ano e meio de gestão ele acabou com a aprovação automática. As crianças têm o direito de aprender", disse ele.
 
Questionado por ter um programa de governo "vago" no setor de educação, o petista se defendeu. "Temos o compromisso de cumprir o Plano Nacional de Educação. Queremos melhorar a remuneração (dos professores) nas áreas mais vulneráveis. Um quarto dos professores (no Estado) tem contrato temporário", disse o candidato.
 
Ex-ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff, Padilha negou que o ministério tenha feito qualquer contrato em sua gestão com o laboratório Labogen, controlado pelo doleiro Alberto Youssef, que está preso.
 
"Não teve contrato com o ministério na minha gestão. Antes do Lula teve. Na minha gestão não teve. Os filtros impediram. Se alguém sonhou (com esses contratos), bateu na porta errada", afirmou ele. 
 
Padilha disse ainda que os casos de dengue em São Paulo tiveram uma alta expressiva nos últimos anos por falha do governo do Estado. "Cabe ao ministério reduzir os óbitos e os casos graves da doença. Mas a questão do lixo e do saneamento cabem ao Estado. O que impressiona é o Estado mais rico ter estourado como estourou".
 
Ao fim da entrevista, ele disse representar o melhor projeto para São Paulo e que tem uma vida íntegra e de compromisso com o Estado. O SPTV entrevistou na terça-feira o candidato do PMDB, Paulo Skaf, e na última quarta-feira o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.
 
 

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