O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE) afirmou, em visita a casa da família de Eduardo Campos na tarde desta sexta-feira (15), que nenhum adversário seria tão "perigoso" em um eventual segundo turno da eleição presidencial como o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

"Na minha avaliação, ele era mais perigoso, pois se chegasse ao segundo turno, ele teria sido um adversário mais forte do que qualquer outro, pois poderia aglutinar apoios na esquerda e no centro. Apesar de não estarmos preocupados com essa definição, nenhum nome vai nos preocupar como ele nos preocuparia", disse, quando perguntado se enfrentar Marina Silva não seria mais difícil para Dilma Rousseff.

Para Costa, o PT ainda não sentou para discutir o quadro eleitoral em respeito a dor de familiares e amigos.

"Não [discutimos] não só pelo grau de perplexidade que compõe político, mas em respeito ao sofrimento pelo povo de pernambucano. Só vamos nos debruçar na semana que vem, ver os desdobramentos. mas vamos ter essa debate".

O senador não quis fazer projeção sobre quem seria o nome que deve suceder Campos. "Não tive tempo, nem interesse em discutir sobre quem sucederia", afirmou.