Com a morte do candidato à Presidência Eduardo Campos, o PSB  tem dez dias para indicar um novo nome para continuar na disputa eleitoral, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O partido ainda não se pronunciou sobre os próximos passos após o acidente que levou o presidenciável à morte nesta quarta-feira (13). Em tese, a vice na chapa, Marina Silva, poderá assumir o lugar dele na disputa.

Pela legislação eleitoral, a resolução 23.405 do TSE, a substituição deverá ser feita por decisão da maioria absoluta dos órgãos executivos de direção das legendas políticas coligadas.

De acordo com o TSE, o mais provável é que seja realizada uma nova convenção partidária para consultar os correligionários, mas que a decisão vai depender da coligação nacional, formada pelas siglas PHS, PRP, PPS, PPL e PSL, além do PSB.

O substituto poderá ser filiado a qualquer partido que integre a aliança, desde que o PSB renuncie ao direito de preferência.

Candidaturas podem ser trocadas até 20 dias antes do pleito, marcado para o dia 5 de outubro.

A resolução ainda determina que os Tribunais Eleitorais deverão, de ofício, cancelar automaticamente o registro do candidato que morrer.