Apenas um dos feridos na queda de avião de Campos continua no hospital

Guilherme Balza, Samir Carvalho e Vinícius Segalla

Do UOL, em Santos

Apenas uma criança de 1 ano e meio ferida na queda do avião de Eduardo Campos, em Santos (72 km de SP), continua internada na Santa Casa da cidade paulista. A bebê passa bem mas ficará sob observação, segundo informou o hospital. A mãe da criança, que também foi ferida na queda. A mulher, de 34 anos, recebeu alta, mas ficará no hospital acompanhando a filha.

Outras quatro pessoas foram atendidas no hospital e liberadas, uma idosa de 78 anos, um rapaz de 29 anos, uma mulher de 37 anos e uma criança de nove anos. Todos os feridos tiveram queimaduras e escoriações leves. 

O acidente de avião aconteceu por volta das 10h desta quarta-feira (13) e matou o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos. A aeronave modelo Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, vinha do Rio de Janeiro e tinha sete pessoas a bordo. Não houve sobreviventes entre os passageiros.

De acordo com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), morreram, além de Campos, os pilotos Geraldo Cunha e Marcos Martins, o assessor de imprensa Carlos Augusto Leal Filho, o fotógrafo Alexandre Severo Gomes e Silva, o cinegrafista Marcelo Lira e ainda Pedro Valadares Neto. 

Bombeiros buscam restos mortais

O capitão do Corpo de Bombeiros Marcos Palumbo informou que 45 homens trabalham nas buscas de restos mortais e da caixa preta do avião. A região do acidente foi dividida em quatro áreas.

"Vamos fazer a busca dos restos mortais para que o nosso trabalho possa evoluir. Temos que dar um passo de cada vez. Houve uma grande explosão quando o avião se chocou com as casas,é muito difícil trabalhar assim. Estamos fazendo buscas em telhados e cômodos das casas. Atendemos cinco vítimas com queimaduras superficiais", disse Palumbo.

Quando encontrados, os restos mortais serão enviados ao IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo para identificação por odontologia forense e eventual identificação por digitais.

"No IML de Santos não há aparelhagem dequada para esse tipo de identificação e também não há o profissional de odontologia forense. Portanto, decidiu-se que a melhor solução técnica é encaminhar os restos mortais para São Paulo", disse o diretor do IML de Santos, José Luiz Comenere.

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