PM que agrediu manifestantes no DF "porque quis" tenta vaga de deputado

Fernanda Calgaro

Do UOL, em Brasília

  • Reprodução/Youtube

    Capitão Bruno, do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal, disse que agrediu manifestantes "porque quis"

    Capitão Bruno, do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal, disse que agrediu manifestantes "porque quis"

O capitão da Polícia Militar do Distrito Federal Alexandre Bruno da Rocha, que ganhou notoriedade nacional ao justificar o uso de spray de pimenta contra manifestantes durante os protestos do 7 de Setembro no ano passado com a frase "Porque eu quis", vai concorrer a uma vaga de deputado distrital, o equivalente a deputado estadual nos outros Estados.

Ele se se filiou ao PP (Partido Progressista) e usará nas urnas o nome de Capitão Bruno, conforme o registro da sua candidatura no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O sistema do tribunal não informa o patrimônio declarado por ele nem a estimativa de gastos com a campanha eleitoral.

Capitão Bruno vai tentar sua primeira eleição com outros 60 candidatos a deputado distrital na coligação proporcional Respeito por Brasília, formada por PP e PT.

No ano passado, o vídeo em que foi filmado jogando spray de pimenta contra manifestantes ganhou repercussão na internet e nas redes sociais.

O inquérito que apurou a conduta do militar foi arquivado a pedido do Ministério Público do DF.

A reportagem do UOL tentou contato com o Capitão Bruno em seu celular, mas não obteve sucesso.

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