Aos gritos de "mensalão" de manifestantes do PSB, Elmano de Freitas (PT) vota e cita Lula em Fortaleza

Carlos Madeiro

Do UOL, em Fortaleza

  • Fabil Lima/Divulgação

    Candidato Elmano de Freitas (PT), de camisa xadrez, participa de carreata pelas ruas da capital cearense

    Candidato Elmano de Freitas (PT), de camisa xadrez, participa de carreata pelas ruas da capital cearense

O candidato a prefeito de Fortaleza Elmano de Freitas (PT) votou pouco depois das 11h (meio-dia de Brasília) na Assembleia Legislativa. Acompanhado da prefeita Luizianne Lins (PT), ele voltou a usar o nome do ex-presidente Lula para conquistar a simpatia do eleitor.

Apesar do cenário de empate técnico com o candidato Roberto Claudio (PSB) apontado pelas pesquisas, o petista demonstrou confiança na vitória deste domingo. “A nossa expectativa é de que o povo de Fortaleza decida com o time do Lula, que reafirme todas as políticas que estão sendo desenvolvidas pelo PT. É um projeto que está transformando Brasil, transformando Fortaleza, esperamos uma vitória ao fim do dia”, disse.

Na chegada à Assembleia Legislativa, Elmano encontrou um grupo com cerca de 20 militantes favoráveis a Roberto Claudio, que gritaram o nome do candidato socialista. Houve troca de empurrões com apoiadores petistas, mas que logo foi contida pela turma do “deixa disso”.

Enquanto o candidato votava, as duas militâncias continuaram trocando acusações, com os socialistas gritando a palavra “mensalão.” “É normal que a gente tenha um eleitor mais exaltado. O importante é a democracia que conquistamos, a participação popular. Fico feliz em ver as pessoas participando ativamente do processo eleitoral”, afirmou Elmano.

O candidato ainda citou que recebeu denúncias de irregularidades cometidas durante o dia da votação, mas não apresentou detalhes. “O que me chega são situações que espero que a Polícia Militar, a Justiça Eleitoral e a Polícia Federal aja com contundência. São denúncias graves, mas como não tenho detalhes, prefiro não comentar. Mas as informações que nos chegam é coisa muito grave, especialmente na periferia”, afirmou.

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