Rodrigo Agostinho (PMDB) é reeleito em Bauru (SP)
Do UOL, em São Paulo
Rodrigo Agostinho (PMDB) foi reeleito prefeito de Bauru (329 km de São Paulo) neste domingo (7). Agostinho, que era do PV e migrou para o atual partido, liderou com folga todas as sondagens feitas durante a campanha.
A coligação de Agostinho -- que sempre teve a imagem ligada às questões ambientais-- contou com 13 partidos (PRB, PP, PDT, PT, PTB, PMDB, PSC, PR, PPS, PSDC, PHS, PSB, PRP, PPL e PC do B).
Agostinho impõe uma derrota ao presidente estadual do PSDB, deputado estadual Pedro Tobias, cuja a base eleitoral é Bauru.
Chiara Ranieri Bassetto (DEM), Paulo Sérgio Martins (PSTU) e Clodoaldo Gazzetta (PV) também disputaram a eleição.
No último mês que antecedeu a disputa, o prefeito enfrentou duas greves de motoristas de ônibus.
A Emdurb (Empresa de Desenvolvimento Urbano e Rural), órgão público que gerencia, o transporte público na cidade, chegou a multar o sindicato que representa as concessionárias de ônibus, como forma de pressionar um acordo para o fim da paralisação.
Perfil do eleito
Nome: Rodrigo Agostinho
Partido: PMDB
Nascimento: 12/12/1977
Município de nascimento: Cafelândia (SP)
Ocupação: Deputado
Vice: Estela Almagro (PT)
Coligação: Bauru de Todos (PRB / PP / PDT / PT / PTB / PMDB / PSC / PR / PPS / PSDC / PHS / PSB / PRP / PPL / PC do B)
Durante seu mandato, Agostinho trocou pelo menos 17 vezes seu primeiro escalão, o que causou descontentamento em parte de sua base de apoio na Câmara.
Saúde é a maior preocupação
Pesquisa Ibope feita no final de agosto apontou que a prioriade do próximo prefeito será os investimentos em saúde --61% dos entrevistados consideram o maior problema da cidade. Em segundo lugar há um empate entre a educação e o calçamento de ruas e avenidas, com 8%.
De acordo com o Ibope, 4% dos eleitores entrevistados apontam a segurança pública como terceira na lista de prioridades.
Áreas como transporte coletivo, trânsito, geração de emprego, assistência social, abastecimento de água e rede de esgoto foram apontadas como prioridades para 2% dos entrevistados.