Os candidatos Adolfo Konder (PDT) e Neilton Mulim (PR) disputarão o segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Gonçalo (a 25 km do Rio de Janeiro).

O cenário deste pleito é diferente do que aconteceu na eleição de 2008. Siglas que lançaram nomes próprios no último pleito agora saem com vices, como o PT, enquanto outras que se limitaram a apoiar sem indicar nomes quatro anos atrás agora encabeçam chapas, como o PP e o PR de Mulim.

A ida de Mulim para o segundo turno foi a maior surpresa na eleição de São Gonçalo. Pesquisas de opinião realizadas na cidade apontavam que Graça Matos (PMDB) seria a rival de Konder na parte final do pleito.

Mulim é deputado federal e fez carreira no legislativo. Antes de ser eleito para a Câmara Federal pela 2ª vez, em 2010, o professor de matemática conquistou uma vaga na Câmara Municipal de São Gonçalo por três vezes consecutivas --a primeira delas na eleição municipal de 1996.

Líder na votação, esta é a primeira vez que Konder disputa uma eleição. O candidato recebeu o apoio da atual prefeita, Aparecida Panisset, também do seu PDT.

O pedetista é um quadro técnico, que trabalhou no governo de Aparecida nos últimos oito anos. O candidato foi chefe de gabinete da prefeita, secretário de Desenvolvimento Social e secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia.

Ao todos, eram sete candidatos a prefeito. Além de Konder, Mulim e Graça,  estavam na disputa Alice Tamborindeguy (PP), irmã da socialite Narcisa Tamborindeguy, Dayse Oliveira (PSTU), Prof. Josemar (PSOL) e Mauro Sérgio (PHS).