Em campanha para reeleição, prefeito de Goiânia veta reajuste salarial aprovado por maioria dos vereadores

Lourdes Souza

Do UOL, em Goiânia

O reajuste salarial aprovado pela maioria dos vereadores de Goiânia foi vetado na terça-feira (14) pelo prefeito Paulo Garcia (PT), que é candidato à reeleição.

O projeto de lei, aprovado pela Câmara Municipal de Goiânia em segunda votação na última quinta-feira (9), previa aumento de 35,5%  para vereadores, de 45% para o vice-prefeito e de 41% para o próprio prefeito e entraria em vigor em 2013. Caso recebesse a aprovação de Garcia, o salário do chefe do executivo municipal passaria de R$ 18,4 mil para R$ 26 mil, o do vice saltaria de R$ 13.470 para R$ 19.540,95, e o dos vereadores e secretários, de R$ 11 mil para R$ 15 mil.

A primeira votação aconteceu durante o recesso parlamentar, em julho.e o projeto tramitou em apenas dois meses. Na sessão da última quinta-feira (9), que marcou a segunda votação, a proposta de aumento recebeu 14 votos a favor, cinco contra, três abstenções e uma desistência.

Votaram a favor os vereadores Clécio Alves (PMDB), Agenor Mariano (PMDB), Alfredo Bambu (PR), Célia Valadão (PMDB), Charles Bento (PRTB), Deivison Costa (PT do B), Denício Trindade (PMDB), Iram Saraiva (PMDB), Luciano Pedroso (PSB), Luiz Teófilo (PMDB), Maurício Beraldo (PSDB), Rusembergue Barbosa (PRB), Tatiana Lemos (PC do B) e Tiãozinho do Cais (PR).

Distraído, Jorge do Hugo (PSL) votou a favor, mas depois voltou atrás afirmando que não sabia o tema da sessão. Dessa forma, a desistência foi registrada em ata e reafirmada a posição contrária do vereador ao reajuste.

Cinco vereadores se posicionaram contra o projeto. Foram eles: Elias Vaz (PSOL), Geovani Antônio (PSDB), Paulo Borges (PMDB), Simeyzon Silveira (PSC) e Virmondes Cruvinel (PSD). Os parlamentares Eudes Vigor (PMDB), Fábio Caixeta (PMN) e Izídio Alves (PMDB) não estavam presentes na hora da votação.

O vereador Virmondes Cruvinel Filho (PSD) disse que o veto foi coerente. "Como os professores e outras categorias não tiveram os reajustes necessários também não faz sentido que os vereadores tenham um aumento salarial diferenciado".

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