A presidente eleita Dilma Rousseff definiu nesta segunda-feira a equipe de transição de governo, informou uma fonte próxima à negociação.

A escolha foi feita em reunião na residência de Dilma em Brasília um dia depois da eleição e deve ser anunciada nos próximos dias.

O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci (PT-SP) e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel deverão cuidar da parte institucional.

O presidente do PT, José Eduardo Dutra, e o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP) vão negociar com os partidos da coligação que apoiou a eleição de Dilma.

Já o assessor especial da Presidência, licenciado, Marco Aurélio Garcia, cuidará da área internacional. Inclui ainda Clara Ant, que cuidou do banco de dados durante a campanha.

Pelas regras da transição, a presidente eleita tem verba de 2,8 milhões de reais do Orçamento da União, dos quais 1,2 milhão de reais devem cobrir gastos com pessoal e o restante irá para outras despesas de custeio. Poderá contratar 50 funcionários para compor a equipe de transição, que vai até 31 de dezembro.

Em agosto, o Ministério do Planejamento criou um grupo de trabalho formado por 30 servidores de vários órgãos que ficaram responsáveis por fornecer à transição as informações necessárias sobre o governo federal.

O atual governo ficou incumbido de produzir um balanço das medidas tomadas nos últimos anos e também detalhar os compromissos obrigatórios do novo governo nos primeiros 120 dias após a posse em 1o de janeiro.

A criação da equipe de transição está prevista em lei aprovada em 2002, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

 

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