Paulo Preto vai ao TSE pedir direito de resposta contra propaganda de Dilma

O engenheiro e ex-diretor da empresa Dersa Paulo Vieira de Souza, mais conhecido como Paulo Preto, pediu direito de resposta contra a propaganda eleitoral da presidenciável Dilma Rousseff (PT) que reproduziu reportagem publicada pela revista IstoÉ, no dia 18 de agosto, segundo a qual ele teria arrecadado R$ 4 milhões de reais junto a empresas privadas para a campanha tucana, mas não teria repassado o valor ao partido.

Em pedido encaminhado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o engenheiro diz já ter ajuizado uma queixa-crime contra os jornalistas responsáveis pela matéria e os dois dirigentes do PSDB entrevistados na reportagem. Ele afirma que “não figura como indiciado em inquérito policial decorrente da referida operação” e que a ação penal que responde pelo crime de receptação de joias foi trancada por força de uma liminar em habeas corpus.  

O engenheiro sustenta que a propaganda fere o artigo 58 da Lei 9.504/97 (Lei das Eleições), ao atribuir a ele práticas de caixa dois e estelionato. Na representação, ele pede direito de resposta de 2 minutos e 30 segundos no programa eleitoral de Dilma, o mesmo tempo em que a reportagem foi citada na propaganda da petista.

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