03/10/2010 - 13h42

Presidente do TSE vota em trânsito na capital federal

Do portal do TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, foi um dos mais de 80 mil eleitores que votaram em trânsito para o cargo de presidente da República no primeiro turno das eleições 2010. Por volta das 10h da manhã deste domingo (3), ele - que tem domicílio eleitoral em São Paulo - compareceu à 679ª seção da 1ª Zona Eleitoral, instalada em uma faculdade de Brasília.

Este colégio eleitoral recebeu aproximadamente oito mil eleitores que votaram em trânsito. Cerca de 600 pessoas, entre elas o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, escolheram o chefe do Executivo na seção em que votou Lewandowski.

Novidade

Inovação esse ano, o voto em trânsito é uma modalidade de votação exclusiva para eleição presidencial prevista na Lei 12.034/2009. Eleitores de todo país tiveram um mês – de 15 de julho a 15 de agosto - para informar à Justiça Eleitoral se pretendiam votar em uma das 27 capitais brasileiras.

A cidade de São Paulo é a capital que vai computar o maior número de votos daqueles que pediram para votar em trânsito, tanto no primeiro, quanto em um eventual segundo turno: são respectivamente 12.750 e 12.102 votantes.
Em seguida, está Brasília, que vai receber 8.097 eleitores de outras cidades no primeiro turno e 7.783 no segundo.

A terceira capital com o maior número de eleitores cadastrados para votar em trânsito é Belo Horizonte, que vai computar a escolha de 4.531 eleitores no primeiro turno e 4.268 em um eventual segundo turno.

Caso o eleitor não possa comparecer no dia do pleito à seção especial para votar em trânsito, ele deverá justificar sua ausência em qualquer Mesa Receptora de Justificativas, inclusive no seu próprio domicílio eleitoral de origem, menos na capital onde indicou que pretendia votar.

Quem votar em trânsito para o cargo de presidente da República não precisará justificar a ausência de voto para os demais cargos em disputa nas Eleições 2010.

Para os eleitores que estiverem fora do seu domicílio e não tenham se cadastrado para votar em trânsito, permanece a necessidade de justificar a ausência.

Votação paralela

Lewandowski também acompanhou, na manhã deste domingo, o procedimento chamado de votação paralela, para mostrar a segurança da urna eletrônica, no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF).

A votação paralela é um procedimento adotado pelo TSE para confirmar a segurança da urna eletrônica. Ela ocorre no dia das eleições, nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), e é feita com a participação de representantes de partidos políticos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público.

Para a votação paralela, na véspera da eleição, são sorteadas de duas a quatro urnas eletrônicas de cada unidade da federação que seriam utilizadas nas eleições oficiais. Essas urnas são retiradas do local de votação e substituídas por outras. No mesmo dia e hora da votação oficial, fiscais verificam a assinatura digital dos programas e o resumo digital. Em seguida, os participantes, antes de votar na urna eletrônica, revelam aos fiscais em quem votarão e registram sua escolha também em um terminal de apuração independente da urna.

Depois, é feita a comparação do resultado da votação revelado pelo participante com o resultado registrado no boletim de urna. Todos esses passos são filmados. O objetivo é mostrar que o que foi digitado no teclado da urna corresponde realmente à escolha do eleitor.

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