Ao votar, Serra pede segundo turno e vê democracia sólida no Brasil

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, votou por volta 13h, num colégio da zona oeste de São Paulo, e afirmou que neste domingo “aconteça o que acontecer”, a democracia estará mais forte no país.

Ele repetiu seu slogan da campanha de 2002 para prever um segundo turno contra Dilma Rousseff, do PT.

“Construímos um regime democrático, mais forte do que os abalos que tem sofrido”, disse o presidenciável a jornalistas depois de votar.

Ele ainda se referiu, indiretamente, à defesa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz de sua candidata, ao dizer que há políticos “que hostilizam as regras do jogos democrático”. O comentário veio depois de o tucano elogiar “o comportamento republicano” de seu sucessor no governo de São Paulo, Alberto Goldman, por não ter feito campanha para políticos do PSDB.

O tucano votou no colégio Santa Cruz, em área nobre da cidade, acompanhado de seu companheiro de chapa Indio da Costa (DEM-RJ), do candidato do PSDB ao governo de São Paulo Geraldo Alckmin, do postulante ao Senado Aloysio Nunes (PSDB), do governador de São Paulo Alberto Goldman, e da mulher, Mônica Serra.

“Hoje não é onda vermelha, verde e nem azul. É a onda verde e amarela que vai ao coração de todos os brasileiros”, disse. O presidenciável, que tenta forçar um segundo turno contra Dilma, disse querer os votos de quem “um governo honesto e trabalhador”. “O Brasil não tem dono. O dono é o nosso povo”, disse.

Como fez no sábado, Serra pediu um segundo turno “para o bem do Brasil”. De acordo com pesquisas de véspera de eleição, Dilma tem cerca de metade do eleitorado, enquanto Serra e a candidata do PV, Marina Silva, compõem a outra metade.

Depois de votar, Serra despistou os jornalistas e não seguiu para sua casa, no bairro de Alto de Pinheiros, onde jornalistas o aguardavam. Segundo a assessoria de impresna do tucano, ele só se pronunciará quando estiver claro se haverá um segundo turno ou não.
 

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