A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, votou às 11h deste domingo (3), na zona eleitoral localizada na sede do Incra, em Rio Branco, capital do Acre. A verde votou acompanhada do marido, Fábio, do pai, Pedro, e dos filhos Shalon e Danilo, e disse acreditar que a eleição presidencial não será decidida no primeiro turno.
Marina Silva vota em Rio Branco (AC)
Dilma Rousseff vota em Porto Alegre (RS)
"Em nenhum momento deve-se ficar cantando vitória antes do tempo. Até porque aqueles que cantaram antes do tempo, já perceberam que a estratégia que tinham de resolver as eleições de forma açodada já no primeiro turno, está completamente inviabilizada", afirmou a verde em entrevista coletiva no local.
"Neste momento, a gente vai decidir as eleições em dois turnos. Nos dois turnos, eu estarei disposta a conversar programaticamente com quem não estiver comigo no segundo turno. (...) Nós precisamos promover um encontro do Brasil consigo mesmo. (...) O Brasil está cansado de confronto, ele quer um encontro", disse Marina ao comentar a possibilidade de ir para o segundo turno, mesmo estando em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto.
A ex-ministra do Meio Ambiente chegou ao local depois de uma breve caminhada desde o hotel onde estava hospedada, no bairro Aviário, onde se reuniu com aliados e familiares. Sob gritos de “gente, gente, gente, Marina presidente”, ela seguiu para a sua zona eleitoral, onde foi muito aplaudida.
Mais cedo, às 8h, ela participou de uma oração de cerca de 20 minutos em um templo da Assembleia de Deus. A verde também telefonou para os candidatos estaduais que apoia, o petista Tião Viana, que disputa o governo do Acre, e os candidatos ao Senado, Jorge Viana (PT) e Edvaldo Magalhães (PC do B).
Depois de votar, a candidata do PV foi para o Aeroporto Internacional de Rio Branco, acompanha de sua equipe de campanha. Ela embarca para São Paulo onde acompanhará a apuração após o fechamento das urnas na Sala Crisantempo, na Vila Madalena. Marina vai se pronunciar sobre o resultado do pleito, a partir das 20h deste domingo.
Polícia
Enquanto Marina votava, a Polícia Federal recebeu uma denúncia de que a candidata estaria transportando eleitores em uma van para que pudessem votar nela, o que é proibido pela legislação eleitoral.
Os policiais foram até o hotel onde Marina estava hospedada para averiguação. Ao chegarem no local, descobriram que a van levava, na verdade, parentes da candidata. O carro foi então liberado.