03/10/2010 - 19h32

Das 598 prisões realizadas nas eleições, 43 são de candidatos, segundo TSE

Camila Campanerut
Do UOL Eleições
Em Brasília

O Tribunal Superior Eleitoral contabilizou 204 ocorrências de crime eleitorais entre os candidatos de todo o país, dos quais 43 foram presos em flagrante.

O crime mais cometido foi o de divulgação de propaganda, que é proibida durante o pleito. Foram 102 casos, com destaque para os Estados do Rio Grande do Norte e Minas Gerais, com 12 e nove casos cada, respectivamente.

Eleitores também são presos
O número de eleitores envolvidos em irregularidades durante o período do pleito chegou a 1.664, sendo que 598 pessoas foram presas.

O crime mais cometido por eleitores foi o de boca de urna, com 536 casos identificados em todo país. Entre os Estados, o Rio Grande dos Sul foi o que mais cometeu este crime, com 247 registros.

TSE divulga balanço
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski, avaliou o processo eleitoral como tranquilo e os incidentes que aconteceram em todo o país como “dentro da normalidade”. “Tivemos eleições tranquilas, com pouquíssimos incidentes, sem episódios de violência e isso demonstra que vivemos em um país na plenitude das instituições democráticas.”

Entre os problemas com as urnas eletrônicas, apenas seis, segundo Lewandowski, tiveram de ser trocadas por urnas que recebem votos manuais. Esses votos serão digitados e transmitidos eletronicamente para serem computados pelo TSE.

Com relação às trocas de urnas, das mais de 420 mil, 2.180 equipamentos foram trocados. O presidente do TSE também comemorou a média de 93,5% de sucesso dos votos por meio do sistema biométrico, em que os eleitores são reconhecidos por suas impressões digitais. Nos 60 municípios onde o sistema foi implantado, apenas cerca de 7% não o utilizaram, mas conseguiram votar normalmente.

 

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