O diretor da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, afirmou na tarde desta quinta-feira (9), em Brasília, que o ritmo das investigações sobre o vazamento de dados sigilosos do presidenciável tucano José Serra e de pessoas ligadas a ele, pela Receita Federal, não será alterado pelo calendário eleitoral nem pela pressão popular.
“A PF mobilizou a sua capacidade técnica para não acelerar ou retardar o processo em função do calendário eleitoral. Tem se respeitado o devido processo legal e o princípio de qualidade da prova. É isso que vai nos pautar”. De acordo com Corrêa, mais servidores da polícia foram cedidos para apurar o caso e participar das diligências.
Questionado sobre o episódio, o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, disse que não cabe ao Ministério da Justiça avaliar se a direção da Receita Federal deve ser mantida apesar dos escândalos do vazamento de informações sigilosas do órgão.
“Isso é uma avaliação do Ministério da Fazenda. Quando o assunto se referir ao Ministério da Justiça, tomamos as medidas que achamos necessárias”, alegou Barreto.