Quebra de sigilo de Eduardo Jorge | Reportagem publicada pela Folha de S.Paulo em 19 de junho apontou que cópias de declarações do imposto de renda do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, teriam sido obtidas por pessoas que faziam parte de uma "central de inteligência" que funcionava no comitê da candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff. |
Funcionárias da Receita são investigadas | Um relatório de sindicância interna da Corregedoria da Receita apura uma possível quebra do sigilo fiscal de Eduardo Jorge. Duas funcionárias são investigadas: a analista tributária Antônia Aparecida Neves Silva e a servidora do Serpro Adeildda Ferreira Leão dos Santos. |
Quebra de sigilo de outras pessoas ligadas a Serra | Além de Eduardo Jorge, foram acessados os dados de outras três pessoas ligadas a José Serra: O ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, o ex-diretor da Previ Ricardo Sérgio e o primo do candidato tucano Gregorio Marin Preciato. Os dados foram acessados da sede dos terminais da delegacia da Receita Federal de Mauá, SP. |
Sistema de compra e venda de dados sigilosos | Após notícia de que mais de cem pessoas tiveram seus dados acessados na sede de Mauá (entre eles, a apresentadora Ana Maria Braga e integrantes da família Klein), o corregedor-geral da Receita Federal, Antonio Carlos Costa D'Ávila admite que há fortes indícios de um sistema de compra e venda de informações sobre declaração de Imposto de Renda. |
Acesso a dados fiscais da filha de José Serra | Em 31 de agosto, a Corregedoria da Receita Federal disse que econtrou indícios de que o esquema montado para acessar dados fiscais sigilosos teria consultado as declarações de renda de 2008 e 2009 de Verônica Serra, filha de José Serra. |
Contador é quem pede acessos de IR da filha de Serra | A consulta foi solicitada pelo contador Antonio Carlos Apella Ferreira por meio de uma declaração supostamente assinada pela filha de Serra. Com a falsa procuração, Ferreira teve acesso às declarações de imposto de renda de Verônica de 2008 e 2009. |
Procuração de filha de José Serra é falsa | O cartório que teria reconhecido a assinatura de Verônica Serra admitiu que o carimbo que aparece no documento é falso. Na ocasião, o procurador afirmou que apenas prestou um serviço terceirizado e não sabe quem fez a encomenda. |
PT e PSDB apresentam ações no TSE | Por conta do fato, o PSDB protocolou uma ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pedindo a investigação de um possível crime eleitoral, o que poderia causar, em última instância, a perda do mandato da petista caso ela fosse eleita. Já o PT entrou com ações que pedem que os tucanos sejam processaods por crime contra a honra (calúnia, injúria e difamação). |
Falso procurador era filiado ao PT entre 2003 e 2009 | TRE de São Paulo confirma que o falso procurador de Veronica Serra, Antonio Carlos Atella Ferreira, foi filiado ao PT entre 2003 e 2009. No entanto, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, afirmou que a filiação foi apresentada ao partido, mas não chegou a ser efetivada por um erro de grafia. |
Assaltantes invadem comitê petista em Mauá | Na manhã do dia 1º de setembro, um grupo de pelo menos seis homens invadiu e assaltou um comitê político de Mauá. O grupo levou apenas um celular de um político, duas armas e um rádio transmissor de dois guardas municipais que estavam no local na hora do roubo. A campanha de José Serra (PSDB) à Presidência acusou o PT de ter simulado o assalto ao comitê para "queimar arquivo". |