31/08/2010 - 21h12

Marina acusa Dilma e Serra de "chantagem emocional"; tucano reforça ataques a petista

Diego Salmen
Do UOL Eleições
Em São Paulo

A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, atacou seus adversários na disputa, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), durante o horário eleitoral da noite desta terça-feira (31).

Horário eleitoral da noite de terça (31)

"Fazem uma campanha de chantagem emocional como se o povo fosse o menino pronto para ser enganado", afirmou a ex-ministra do Meio Ambiente, que ocupa o terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto. "No Brasil real, onde a gente vive, a coisa é muito diferente. Tem fila no hospital, assaltante armado na esquina", disse.

Segundo o último levantamento do Datafolha, Marina tem 9% das intenções de voto, contra 29% de Serra e 49% de Dilma, que tende a vencer a disputa ainda no primeiro turno. "Eu confio em você para decidirmos essas eleição no segundo turno, com tempo igual para os candidatos, com debate", afirmou a candidata verde.

O ex-governador de São Paulo, por sua vez, usou sua propaganda para reafirmar os ataques à candidata petista. "O Brasil que a Dilma mostra na TV não é oBrasil que a gente vê", disse um narrador. Uma legenda afirmava: "Com Dilma, saúde não funciona".

Na peça, Serra reivindicou para si a autoria do "maior programa de urbanização de favelas da América Latina", citando obras realizadas na favela de Heliópólis, na capital paulista. "A Dilma nunca veio aqui (em Heliópolis), só apareceu agora para dizer que ela que fez", afirmou o locutor.

A ex-ministra da Casa Civil, por sua vez, recorreu a seu desempenho nas sondagens eleitorais para reforçar sua dianteira na disputa pelo Palácio do Planalto. "Dilma lidera todas as pesquisas, e e se as eleições fossem hoje, venceria já no primeiro turno", disse um narrador.

A propaganda da petista exibiu ainda o depoimento de um pedreiro cuja vida melhorou durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "De 6 anos para cá que o negócio melhorou (...) Os caras me procuravam todo dia para eu trabalhar", afirmou o entrevistado.

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