A presidenciável Marina Silva (PV) pediu direito de resposta contra o PSTU. Em representação entregue ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), nesta sexta-feira (27), a senadora alegou que o partido ofendeu sua honra ao associá-la à opressão contra a mulher.
Segundo Marina, o programa do PSTU exibido no dia 26 de agosto, abordou a questão da violência contra a mulher e, ao final, veiculou a frase "Dilma e Marina estão a serviço dos que oprimem. Não basta ser mulher".
Além do direito de resposta de um minuto na TV, a ex-ministra solicita que a resposta seja divulgada também no site do PSTU, que também veiculou os programas.
“Sem que indicasse qualquer ato concreto que justificasse a crítica, o partido representado [PSTU] atinge Marina Silva não só por indispô-la com as mulheres em geral, mas principalmente por insinuar que nega sua origem e sua raça, o que não se pode admitir”, afirmam os advogados da candidata do PV na representação.
A candidata afirma que o artigo 58 da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97) assegura direito de resposta como forma de restabelecer a lisura do processo eleitoral em casos de divulgação de afirmações caluniosas, difamatórias ou sabidamente inverídicas.