19/08/2010 - 09h31

Visto em 127 países, debate Folha/UOL ganha repercussão nacional e internacional

Do UOL Eleições
Em São Paulo

O debate promovido nessa quarta-feira (18) pela Folha de S.Paulo e pelo UOL entre os candidatos à presidência Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), no teatro da PUC-SP, ganhou repercussão na mídia nacional e internacional.

O portal Estadao.com.br destacou as acusações feitas por Serra contra Dilma, a tentativa de Marina de se afastar dos dois principais candidatos e o esforço da petista para "colar" sua imagem ao presidente Lula.

O portal do jornal "O Globo" deu atenção ao desempenho do candidato à presidência pelo PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, que não participou do debate, mas fez comentários ao vivo pelo Twitter. O jornal Valor Econômico destacou o "tom mais agressivo" adotado por Serra e Marina e exibiu o mapa digital do Twitter, no qual o termo "#debatefolhauol" foi um dos mais reproduzidos.

O portal G1 fez um resumo de todos os blocos do evento, assim como das considerações finais. Já o portal Terra destacou que a ministra foi questionada sobre sua saúde, ao que ela respondeu que está totalmente curada do câncer. O portal R7 destacou que a comparação entre as gestões de Lula e FHC dominou o debate Folha/UOL.

Em um texto de análise, a agência Reuters afirmou que os candidatos "deixaram de lado o clima ameno do primeiro embate e partiram para a crítica". A BBC Brasil destacou as perguntas enviadas pelo internautas, citando temas como o aborto, alianças e doações. Já a britânica BBC News citou o fato do debate dessa quarta-feira ter sido o primeiro realizado entre presidenciáveis com transmissão exclusiva pela internet.

No exterior, a agência chinesa Xinhua definiu o debate como inédito, por ser o primeiro realizado entre candidatos à presidência do Brasil na internet. Já o diário argentino Clarín destacou, sobretudo, as críticas que Serra fez ao governo Lula e ao PT em torno do Mensalão e do suposto loteamento de cargos, que, segundo o tucano, é uma marca do atual governo federal.

A agência espanhola de notícias EFE produziu um vídeo sobre o debate no qual avaliou que os candidatos "não apresentaram propostas inovadoras que diferenciassem os seus programas".

Audiência recorde

Números preliminares levantados durante a quarta-feira confirmam o sucesso do debate Folha/UOL, o primeiro da história da internet brasileira com presidenciáveis. A audiência do UOL Notícias, a principal central de notícias do portal, foi mais de 50% superior ao recorde histórico anterior, que havia sido registrado durante a cobertura do julgamento do casal Nardoni.

Se a audiência do UOL Notícias for somada à da Folha.com, o crescimento sobre o número médio de acessos dos dois sites foi superior a 350%.

Os números do UOL Notícias e da Folha.com não contabilizam a audiência dos mais de 80 sites diferentes de norte a sul do país que fizeram a transmissão simultânea do vídeo.

Abrangência

Durante a transmissão ao vivo, os servidores do UOL registraram acessos de 127 países diferentes. Depois do Brasil, os países que mais deram audiência foram Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido e Portugal.

Durante as três horas de evento, o debate foi visto ao vivo 1.417.610 vezes. Esse número desconsidera a audiência "on demand" dos vídeos, que seguem à disposição dos internautas na página especial do evento.

No total de visualizações, não são contadas as audiências de Twitter e Bate-Papo UOL. Quem preferiu ver pelo Twitter teve a companhia de outros 15.500 internautas. As salas com vídeo do Bate-papo UOL receberam 7.680 pessoas.

Comentários e repercussão

Nas três horas de debate, a etiqueta (tag) #debatefolhauol foi usada 51 mil vezes no Twitter. O volume de publicação de comentários garantiu que o assunto chegasse ao primeiro lugar na lista mundial de tópicos mais comentados do Twitter.

O Facebook também registrou intensa participação do internauta. Ao todo, foram publicados 4.100 comentários durante a transmissão em vídeo ao vivo na rede social.

O debate Folha/UOL inovou ao disponibilizar a transmissão em vídeo para dispositivos móveis como o iPhone e o iPad. Só nesses aparelhos, o número de visualizações chegou a 7.842.

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