18/08/2010 - 22h19

Leia a íntegra do sexto bloco do debate entre presidenciáveis promovido pela Folha e UOL

Bloco 6

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Agora estamos chegando ao final deste inédito Debate Online entre candidatos a Presidente da República promovido pela Folha de São Paulo e pelo UOL.

Antes, um aviso. Neste momento mais de 80 blogs, sites e portais, e portais de partidos políticos estão transmitindo ao vivo este encontro, que tem uma audiência muito grande, todas as salas de bate papo do UOL estão com o limite esgotado, e também para registrar que além o hashtag no twitter, Debate Folha/UOL estar entre os primeiros, também estão em posição muito alta nos trendineg topics os dos candidatos Dilma Rousseff e Marina Silva no twitter. É um pedido que foi feito pelas campanhas para que fosse registrado.

Agora, as regras desse sexto e último bloco. No sexto bloco, três jornalistas do grupo Folha, Rodrigo Flores, Renata Lopret e Josias de Souza, farão perguntas aos candidatos. Cada jornalista terá trinta segundos para a pergunta. Os candidatos terão dois minutos para responder na seguinte ordem decidida por sorteio: Serra, Marina e Dilma.

Para encerrar este último bloco e o debate, cada candidato terá três minutos para as considerações finais. Primeiro falará Dilma, depois Serra e Marina. De acordo com o sorteio prévio, o jornalista Josias de Souza faz agora uma pergunta ao Candidato José Serra. Josias, trinta segundos para formular sua questão.

[Josias de Souza – Jornalista]: Candidato, há dois o senhor fez menção, evocou uma frase do Presidente Lula, aquela que dizia que havia trezentos picaretas no Congresso, e disse que hoje os picaretas estão todos do lado da sua oponente.

Em 2002, a sua vice era do PMDB, o vice de Dilma Rousseff, Michel Temer e todo etecetera que o acompanha o apoiavam naquela época. Hoje o senhor tem o apoio Roberto Jefferson, do PTB, cuja participação no Mensalão, a denúncia, teve início num problema que foi verificado nos Correios, que era então aparelhado pelo PTB, e o senhor mencionou há pouco em resposta aos internautas o problema de corrupção nos Correios, mencionou, a propósito, acertadamente. E, antes da sua campanha de 2002, o senhor integrou o governo Fernando Henrique e co habitou a Esplanada dos Ministérios com Renan Calheiros. Jader Barbalho, à época apoiador do Governo, mandava e desmandava na Sudam. Eu lhe pergunto se não acha que diante do fisiologismo tão disseminado, se não é difícil identificar quem está com quem e quem é mais puro do que o outro nesta campanha?

E lhe faço dois pedidos. Primeiro, que o senhor me diga em que o DEM e o PTB, as legendas que o apoiam, diferem das legendas que apoiam a sua oponente. Segundo, se poderia ser mais específico quanto à forma como vai distribuir os cargos, de ministérios até os vinte mil cargos de confiança que há hoje no Governo.

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Candidato José Serra, o senhor tem dois minutos para a resposta.

[José Serra Candidato PSDB]: Olha, Josias, em política nem todos são iguais, ao contrário do que você parece pensar. Todo mundo me conhece há muitos anos, eu estou na vida pública com cargos, mandatos, sempre me submeti a eleições, há 27 anos, todo mundo me conhece. Eu não tenho compromisso nenhum com o erro, nenhum.

Agora, os erros acontecem, acontecem com todos. Mas tem uma diferença entre todos: a maneira como são tratados aqueles que cometem esses erros. No meu caso, todos os que estão comigo, todos que estão me apoiando, sabem que eu não vou fazer troca-troca de cargos, e eu não passo a cabeça na mão daqueles que cometeram barbaridades.

Por exemplo, o dossiê que o Lula chamou “Dos Aloprados”, contra mim, que envolveu 1,7 milhões de reais – que até hoje não se sabe de quem eram. Não foi ninguém punido, nem dentro do PT. Ninguém punido.

A recente espionagem feita sobre o Eduardo Jorge, vice presidente do PSDB. Foi feita espionagem, a Folha confirmou isso, ao contrário do que a Dilma disse que não tinha, teve. O que aconteceu? Nada. Sabe se de alguma expulsão, de alguma punição? Nada.

O Roberto Jefferson, eu tive relação com ele como parlamentar e quando Ministro da Saúde. Todas as vezes que ele me procurou em função de coisas de saúde, nunca propôs nada escuso nem eu fiz nada escuso. E também foi ele quem denunciou o Mensalão – isso está inclusive na primeira página da Folha, o Presidente Lula, quatro ou cinco ministros, reconhecem que ele advertiu a respeito do Mensalão. Na verdade, foi ele quem denunciou. O José Dirceu, que segundo o Ministério Público foi o chefe da quadrilha, não só foi punido pelo Congresso, mas do ponto de vista partidário...

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Candidato José Serra, obrigado por sua resposta. Agora a jornalista Renata Lopret fará uma pergunta à candidata Marina Silva.

[Renata Lopret]: Senadora, boa tarde. A senhora sempre falou muito claramente a respeito da influência do Presidente Lula na sua vida, na sua trajetória política dentro do PT, e depois como Ministra do Meio Ambiente.

As pesquisas todas indicam, senadora, que se houver segundo turno nessa eleição, sem prejuízo dos seus méritos, a senhora não deve estar nele. Então eu queria lhe fazer uma pergunta e que queria que a senhora me respondesse de maneira muito direta. Se o Presidente Lula lhe pedir, a senhora apoiará Dilma Rousseff?

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Candidata Marina Silva, a senhora tem dois minutos para a sua resposta.

[Marina Silva Candidata do PV]: Olha, Renata, eu vou repetir para você de forma muito objetiva, segundo turno a gente discute no segundo turno. E obviamente que eu tenho dito que a diferença nessas eleições é o projeto que eu estou representando. Nós estamos apresentando uma plataforma que apresenta as melhores diretrizes para a educação, para a saúde, para a segurança, que não foram resolvidas adequadamente nos dois governos. Nós estamos apresentando uma visão de desenvolvimento que faz um diálogo entre economia e ecologia, coisa que não está representada nos dois projetos. Eu tenho dito que não encontro muita diferença entre o Governador Serra e a Ministra Dilma.

E por que eu não encontro essa diferença? Vou primeiro para os méritos. Ambos são bons gerentes, ambos são muito bons na esgrima, mas, infelizmente, não foram capazes de atualizar seus pensamentos em relação aos grandes desafios desse século.

Eu vou te responder muito objetivamente, segundo turno eu discuto no segundo turno. E se a sociedade brasileira quiser sair do anonimato, a única forma de sair do anonimato, pode ter certeza, é elegendo Marina Silva para Presidente da República. Aí estará um novo acordo social, aí estará uma nova visão, uma nova postura e uma verdadeira transformação nesse país, que vai da educação à ecologia, da ecologia à infraestrutura, que lamentavelmente não tem um planejamento adequado no nosso país, mesmo com toda sua história de pai, de mãe, de tio, de avô. O Brasil amadureceu, não precisa ser uma sociedade infantilizada, estão querendo infantilizar os brasileiros com essa história de pai e de mãe.

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Candidata Marina Silva, obrigado por sua resposta. Renata, obrigado por sua pergunta. Agora o jornalista Rodrigo Flores faz a pergunta para a candidata Dilma Rousseff. Rodrigo, trinta segundos.

[Rodrigo Flores]: Bom dia, Candidata Dilma. A minha pergunta é sobre saúde, mas não exatamente sobre saúde pública. Eu queria saber como anda a saúde de quem pode vir a ser a primeira mulher presidente do Brasil. No ano passado a senhora foi operada de um câncer, passou por uma pequena cirurgia e em seguida por quimioterapia durante quatro meses, diante disso eu pergunto para a senhora: como tem sido a sua rotina, a senhora tem passado por exames, com que frequência a senhora tem consultado médicos, se a senhora vem tomando remédios, o que os médicos recomendam para a senhora?

[Dilma Rousseff Candidata PT]: Rodrigo, essa questão é uma questão muito interessante. Assim como eu, milhões hoje de brasileiros, de brasileiras, passaram por esse processo, e eu tive uma oportunidade assim fantástica, as pessoas se aproximarem de mim, não só me dar santinho, um terço, ou falar que estão orando por mim, mas falar uma coisa que é muito importante, que quem passou pelo que eu passei fale, o câncer é uma doença curável, principalmente quando ele é detectado logo no início.

Daí porque, inclusive, na saúde eu tenho proposto, os centros de referência para prevenção do câncer, porque eu acredito que hoje nós temos de acabar com esse preconceito que cerca essa doença, que é o preconceito que acha que a pessoa passa o tempo todo cheia de remédios. Você não passa o tempo todo cheia de remédios. Praticamente, você não toma remédios – você faz o acompanhamento de saúde, que é pedido no protocolo. Porque tem protocolos que você tem que seguir.

No meu caso me cercaram de cuidados e me deram para cumprir esses protocolos, que eu cumpri. Eu me considero hoje plenamente restabelecida. Aliás, duvido que alguém com algum processo de saúde podia enfrentar uma campanha presidencial, que é algo, gente, de fato, a gente escala todo dia o Everest. Então eu até te agradeço, porque é um oportunidade de eu dizer para quem está me ouvindo, quem está nos escutando na Internet: “olha, essa é uma doença que a gente não pode ter mais preconceito com ela”. É uma doença curável. A pessoas, se fizerem tratamentos preventivos e descobrirem cedo, as pessoas vão gozar de plena saúde, e a partir de determinado momento, pode ter certeza, porque me disseram isso, que você vai...

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Candidata Dilma Rousseff, obrigado. O primeiro Debate Dnline entre candidatos a Presidente da República no Brasil está chegando ao final.

E agora os candidatos terão três minutos para fazer suas considerações finais, e a primeira a falar será a candidata Dilma Rousseff. Candidata Dilma Rousseff, a senhora tem três minutos.

[Dilma Rousseff Candidata PT]: Olha, em primeiro lugar eu gostaria de agradecer a UOL, aos jornalistas presentes que nos fizeram as perguntas, aos candidatos, aos senhores convidados, a todos vocês que nos acompanharam até agora, internautas, e dizer que esse é mais um debate nessa campanha eleitoral. Vocês viram aqui com clareza que existem visões diferentes, visões diferentes sobre o Brasil e sobre o futuro do Brasil.

A nossa proposta é um caminho, um caminho que aponta para o futuro, é um caminho que significa continuidade e o avanço do que está sendo feito pelo governo do Presidente Lula. Com mais emprego, mais crescimento, mais igualdade, mais distribuição de renda, e, sobretudo, mais oportunidade, que é algo que o Brasil precisa.

Em apenas sete anos e meio o nosso governo mudou o Brasil. Precisamos garantir que esse processo de mudança avance, precisamos que ele faça isso sem interrupção e sem sobressaltos. As desigualdades sociais e regionais nós precisamos continuar a diminuir. Temos que melhorar ainda mais a educação, a saúde e a segurança. Temos que investir pesado na capacitação da juventude para o mercado de trabalho, e também para formar grandes pesquisadores para contribuir para a inovação, para pesquisa de ciência e tecnologia.

A Internet, nesse quadro de inovação, tem um papel fundamental. Por isso que eu defendo o programa de banda larga desenvolvido enquanto eu estava na Casa Civil, e que eu tenho o compromisso de cumprir.

Nós vamos continuar avançando o que o Presidente Lula fez e consolidando, avançar na construção de uma nova nação, uma nação brasileira forte, feita para nós por nossas mãos, e que nos próximos anos deverá realizar se como nação plenamente desenvolvida, porque nós precisamos ser uma nação, uma sociedade, e uma economia desenvolvida, que erradique a miséria e que eleve a nossa sociedade até os 30 milhões que nós já elevamos, que nós elevemos as classes médias. É um país de homens e mulheres mais felizes, mais seguros, no presente, e muito mais confiantes no futuro.

Por isso eu quero me despedir pedindo não apenas o seu voto, mas a sua participação nesse esforço de construir esse Brasil que começamos com o Lula. Eu conto com vocês, e vocês podem contar comigo. Eu quero ser a primeira presidente mulher deste país.

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Muito obrigado, Candidata Dilma Rousseff. Antes de passar a palavra para o Candidato José Serra, um pedido aos fotógrafos presentes, que evitem, na realidade não usem flash por enquanto, porque atrapalha a transmissão. Por favor, não usem flash. Agora o Candidato José Serra fará suas considerações finais em três minutos.

[José Serra Candidato PSDB]: Tive, em primeiro lugar, muito prazer de participar de um debate na Internet, é o primeiro que nós temos, se não me falha a memória. Na verdade, esse é um instrumento poderoso que está se desenvolvendo no nosso país. Eu, aliás, nessa matéria, aprendi muito nos últimos anos, inclusive em instrumentos como o Twitter, por exemplo, que o Fernando há pouco dizia, que está bombando nesse momento em torno ao debate. E o próprio site de campanha, enfim, a Internet hoje tem uma vida e precisa ter uma vida maior no futuro. Na verdade, se perdeu tempo no Brasil, a banda larga está muito atrasada e uma das coisas que eu vou fazer é acelerar isso, e com objetivos muito mais ambiciosos do que esse plano para o futuro que o governo apresentou e que, na verdade, demorou oito anos para fazer isso e nós estamos para trás em comparação com a maioria dos países, inclusive países semelhantes ao nosso em matéria de desenvolvimento.

Uma das primeiras coisas que eu vou fazer é turbinar, do ponto de vista prático, e tornar muito mais ambicioso esse projeto da banda larga com relação a Internet. Quero dizer em relação a essa disputa que no julgamento que os eleitores vão fazer eu espero que nós possamos ter para isso mais debates, mais encontros, mais comparações. No que se refere a mim, o meu estilo é conhecido, mas eu quero reiterar, é um estilo de governo aberto. Eu governo para o interesse público e não para partidos, não para amigos. Não tenho compromisso com erro, não passo a mão na cabeça de quem fez malandragem nem ponho, como é o caso do José Dirceu, que é considerado o chefe pelo Ministério Público da quadrilha do Mensalão, que hoje tem um papel muito importante dentro do PT, e da própria campanha da Dilma. Eu não passo a mão na cabeça de quem transgrediu.

Isto é muito importante no Brasil para que a gente possa apontar em direção ao futuro. O meu trabalho vai estar concentrado na abertura de oportunidades para a nossa juventude. Oportunidades através do ensino, através do ensino técnico, através do combate ao crack, à droga, que nada se fez no Brasil nessa matéria nos últimos anos, exceto alguns estados – entre eles o de São Paulo. E abriu caminho para que os jovens e as famílias possam prosperar. Por isso até é que no caso do Bolsa Família eu disse, não só vou reforçar como vou incentivar a que os jovens das famílias do Bolsa Família possam adquirir uma profissão para que essa família possa progredir tendo a sua renda, e é isso que eu quero para todo o nosso país.

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Obrigado Candidato Serra José Serra. Agora a candidata Marina Silva fará suas considerações finais em três minutos.

[Marina Silva Candidata do PV]: Obrigada, Fernando. Eu quero agradecer e cumprimentar o UOL por essa aula de democracia, cumprimento aos jornalistas que nos fizeram perguntas, na pessoa da Renata, e devo dizer que para mim é motivo de muita satisfação poder estar aqui na condição de candidata a Presidente da República.

Primeiro para marcar uma diferença. Eu acho que o século XXI, e eu tenho certeza disso, ele coloca novos desafios para a humanidade, e esses desafios eu não tenho nenhuma dúvida de que o Brasil é o país que reúne as melhores condições para poder fazer frente a eles.

Agora, para fazer isso, é fundamental que tenha uma visão estratégica, que fale, pare de ficar olhando para o retrovisor, que pare de ficar fazendo uma farofa de números que não discute os objetivos, as diretrizes que o país precisa para saúde, que ajudou, graças a Deus, a recuperação da ministra Dilma, mas que muitas mulheres ficam meses na fila para fazer o exame e que ficam horas e horas numa fila para poder cuidar de um filho. Eu estou aqui para uma convocação mobilizadora, para se tenha igualdade de oportunidades, para que todos os brasileiros e brasileiras possam dizer como o Governador Serra, que ele era filho de feirante e que agora está como economista bem sucedido. Eu estou aqui para convocar o Brasil para que possamos quebrar a lógica do plebiscito que, em nome de fazer uma polarização em cima daquilo que não interessa, esquece aquilo que é relevante para o Brasil, que é ter uma educação de qualidade, que me deu a oportunidade de estar aqui.

A educação faz milagres na vida das pessoas. Eu sou um milagre da educação. E é essa educação no tempo certo, com os recursos pedagógicos corretos, que eu quero para todos os brasileiros. Para que os meninos lá que eu vi ontem, lá no Bairro da Mata Virgem, que eu vi lá no Morro dos Prazeres, que eu vi na Favela do Coque, não sejam condenados a criminalidade, ao crack. Nós vamos fazer em quatro anos na educação aquilo que não foi feito em 50, porque será uma prioridade.

Governar é uma questão de escolha. Se você tem um pensamento estratégico, você consegue os melhores gerentes. Se você não tem, você fica patinando numa salada de números e numa salada de tantos eu faço, eu sei, eu posso, quando na verdade o que nós precisamos é sair da lógica do fazer para as pessoas, para fazer com as pessoas, com os empresários, com os trabalhadores, com os homens, com as mulheres, com os jovens, com todos os brasileiros que querem um Brasil diferente e que se dispõem a se juntar por ele, elegendo a primeira mulher para ser presidente do Brasil para ajudar a cuidar do Brasil, não para infantilizá-lo.

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Candidata Marina Silva, muito obrigado. A Folha de São Paulo e o UOL agradecem a presença dos candidatos, do público presente, dos internautas, e de todos os veículos parceiros nesta transmissão. Em nome da Folha de São Paulo e do UOL, um agradecimento especial ao Tuca, o histórico teatro da Pontifícia Universidade Católica, a PUC, que gentilmente cedeu espaço para a realização do debate. Este foi o primeiro debate, este foi o primeiro Debate Online com candidatos a Presidente da República. No caso de haver segundo turno, a Folha de São Paulo e o UOL já marcaram com os candidatos a data de 21 de outubro para o próximo encontro na Internet. Obrigado a todos, e boa tarde.

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