Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida não podem ser projetos de "governo ou partido", diz Marina

A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, disse nesta quarta-feira (18), durante o debate Folha/UOL, que o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida não podem ser tratados como se fossem "de um governo ou de um partido". A declaração foi feita em resposta a uma pergunta da candidata Dilma Rousseff (PT) sobre o programa de moradia.

"O Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida são importantes e não podem ser tratados como se fossem um governo ou de um partido. Eles devem ser mantidos. O que eu coloco é que temos que ter um olhar para as cidades onde as pessoas possam viver com dignidade e ter melhor mobilidade", disse Marina.

Dilma, na réplica, citou o Minha Casa, Minha Vida 2, que pretende construir 2 milhões de casas. Segundo a petista, a construção das residências na segunda etapa do programa se dará de maneira "ambientalmente muito correta", com o uso de aquecimento solar de chuveiros.

O jornal Folha de S.Paulo e o portal UOL promovem nesta quarta-feira o primeiro debate da história da internet entre candidatos à Presidência da República. Os três principais candidatos, Dilma, José Serra (PSDB) e Marina, participam do debate no Tuca, teatro da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), com transmissão ao vivo pelo UOL.

Os candidatos convidados são os três mais bem colocados nas pesquisas. Na segunda-feira (16), pesquisa Ibope mostrou que a candidata do PT lidera a disputa com 43% das intenções de voto, contra 32% de Serra e 8% de Marina Silva.

A última pesquisa Datafolha sobre a disputa presidencial, divulgada na sexta-feira (13), também apontou a liderança da candidata petista com 41% das intenções de voto, contra 33% do tucano e 10% de Marina.

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