Alianças atuais deveriam "entrar em extinção", diz Marina

A candidata presidencial Marina Silva (PV) afirmou nesta quarta-feira (18) que as alianças "viciadas", às quais teriam recorrido os presidentes eleitos nos últimos 16 anos, deveriam "entrar em extinção".

No quarto bloco do debate Folha/UOL, a candidata afirmou que "as reformas viraram consensos ocos", em resposta ao questionamento do internauta Alexandre Werdan, que perguntou qual seria a reforma prioritária da candidata do PV.

Em seguida, a candidata afirmou que os últimos governos se comprometeram com reformas que não realizaram, porque teriam sido limitados por suas alianças.

"Os blocos de alianças estão completamente viciados", afirmou Marina, defendendo que a proposta de seu partido é "integrar" um esforço de todos os demais em torno de um "processo constituinte exclusivo".

Para Marina, as bases dos governos do PSDB e do PT deveriam "entrar em extinção" porque "são elas que interditam as reformas".

"Cada um ganha e tenta governar sozinho, e se torna refém do fisiologismo", resume a candidata do PV.

O jornal Folha de S.Paulo e o portal UOL promovem nesta quarta-feira o primeiro debate da história da internet entre candidatos à Presidência da República. Os três principais candidatos à Presidência, Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), participam do debate no Tuca, teatro da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), com transmissão ao vivo pelo UOL.

Os candidatos convidados são os três mais bem colocados nas pesquisas. Na segunda-feira (16), pesquisa Ibope mostrou que a candidata do PT lidera a disputa com 43% das intenções de voto, contra 32% de Serra e 8% de Marina Silva.

A última pesquisa Datafolha sobre a disputa presidencial, divulgada na sexta-feira (13), também apontou a liderança da candidata petista com 41% das intenções de voto, contra 33% do tucano e 10% de Marina.

UOL Celular