Plínio diz que sociedade brasileira é insensível com sem-terra

O candidato do PSOL à Presidência da República, Plínio de Arruda Sampaio, afirmou nesta quinta-feira (12) durante entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, que a população é “insensível” aos problemas dos mais pobres que vivem no campo. Ele também defendeu auditoria e suspensão de pelo menos parte dos pagamentos da dívida externa brasileira.

A entrevista do presidenciável durou três minutos, o que levou o socialista a reclamar formalmente, acusando a TV de criar “uma classe executiva para quem é candidato chapa branca”. A referência foi aos 12 minutos cedidos para conversas com Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV).

Questionado sobre sua posição a respeito da questão agrária e, em especial, de ações dos sem-terra, Plínio respondeu: “É um apelo a uma sociedade insensível a respeito da necessidade que a população tem de ter terra para viver. É justo e eu faço [a defesa]. Estou de acordo e sempre estive de acordo”. Sobre dívida externa, propôs auditoria, depois suspensão dos pagamentos.

“Estamos propondo uma auditoria da dívida, sem suspensão. Primeiro audita, depois suspende”, disse o candidato do PSOL, que a até semanas atrás brigava para decidir seu comando político para a votação. “Os pequenos [empresários] não terão discussão nenhuma sobre a dívida. Os grandões têm um problema. E nós vamos enfrentar”, disse.
 

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