22/07/2010 - 18h24

Dilma é líder no quesito "más companhias", diz Serra sobre apoio dos fichas sujas

Camila Campanerut
Do UOL Eleições
Em Brasília

Veja entrevista de Serra na TV Brasil

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, atacou sua principal advserária, a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), ao ser questionado por ter apoio de candidatos com ficha suja como o ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PSC).

“Quem vem comigo sabe como eu me comporto. É um pouco difícil ficar comparando quem tem quem. Num torneio, a candidata do governo perde (sic) no quesito ‘más companhias’”, afirmou, em entrevista ao programa "3 a 1", da TV Brasil. O programa foi gravado nessa quarta-feira (21) e vai ao ar hoje, às 22h.

Serra afirmou que não quer ser estigmatizado pelo eleitorado como oposição, mas aquele que quer avançar as ações que avaliou que estão dando certo como o Bolsa Família. “Não sou candidato da oposição, mas do ‘pode mais’ e ‘dá pra fazer’, disse.

O tucano elogiou a projeção política do país que o governo Lula proporcionou ao país, mas voltou a criticar o que chamou de loteamento das agências reguladoras.

Governo boliviano é “frouxo” no combate ao tráfico de drogas

Serra também criticou a postura do governo boliviano, do presidente Evo Morales, pela falta de rigidez no combate ao tráfico de drogas e entrada de cocaína do país ao Brasil.

“Demos uma série de colheres de chá para o governo boliviano que, se não fosse frouxo, fizesse vistas grosas nas fronteiras, que estão abandonadas [a situação seria outra]”, disse Serra.

Para o tucano, o combate ao trafico é tarefa federal e inclui ações em outras frentes como segurança nas fronteiras, atuação policial, educação de jovens e tratamento aos dependentes.

Serra defende ainda a parceria de unidades de saúde com entidades religiosas para tratar de dependentes químicos de famílias de baixa renda, que não têm condições pagar o tratamento em clínicas particulares.

O candidato reforçou que pretende criar o Ministério da Segurança, justificando que o “crime organizado é nacional e a segurança é regional”.
 

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