Osmar Dias (PDT-PR) diz que escolha de alianças foi um ''processo doloroso''

O senador e candidato ao governo do Paraná, Osmar Dias (PDT), concedeu entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (1º), em Curitiba, e disse que a escolha de alianças para a sua campanha foi um "processo doloroso".

Osmar Dias decidiu sair candidato ao governo na noite de terça-feira (29). O PSDB, que havia indicado o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), irmão de Osmar, como vice de José Serra (PSDB), esperava que ele abrisse mão da candidatura no Estado. Além de optar pela candidatura, Osmar fez alianças com PT e PMDB e dará palanque para Dilma Rousseff (PT).

Na entrevista, o senador disse que sua candidatura "não é projeto pessoal. É projeto de Estado". Sobre o irmão, afirmou que "não era uma disputa direta" e que seu Estado não pode deixar de ter "poder de escolha".

Ao falar das aliança com petistas e peemedebistas, ele reconheceu que houveram divergências entre as legendas e o seu partido, mas que tudo foi importante para a construção da aliança.

Sobre a relação com os tucanos, Osmar se disse tranquilo. "Vou apertar a mão do Serra ainda muitas vezes, mas não posso me submeter à vontade de outros".

Na coletiva, que também foi transmitida pela internet, Osmar também apresentou seu vice, o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB), e os nomes que apoiará ao Senado, a petista Gleisi Hoffmann e o ex-governador Roberto Requião (PMDB).

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