29/06/2010 - 20h08

Ausente em convenção, Lula vai a lançamento de livro de Mercadante

Maurício Savarese
Do UOL Eleições
Em São Paulo

Depois de um encontro com o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta terça- feira (29) do lançamento de um livro sobre seu governo escrito pelo candidato petista ao Palácio dos Bandeirantes, Aloizio Mercadante. Em clima de campanha, ele deu autógrafos, cumprimentou eleitores e recebeu aliados em uma livraria do centro de São Paulo.

Lula permaneceu por vinte minutos e assinou 18 dedicatórias no livro "Brasil: a construção retomada", escrito pelo senador que coordenou campanhas eleitorais do presidente, foi seu candidato a vice em 1994, quando foi derrotado pela primeira vez por Fernando Henrique Cardoso, e que foi líder do PT e do governo no Senado.

Questionado sobre se a presença de Lula serviu para compensar a ausência na convenção, Mercadante respondeu: "Ele não esteve em nenhuma convenção de nenhum candidato em nenhum Estado do Brasil. Eu acho que ele está tendo o cuidado de preservar sua função como presidente".

No sábado, o PT paulista realizou a convenção que escolheu Mercadante candidato ao governo do Estado de São Paulo. Seu principal rival na disputa será o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), líder em todas as pesquisas de intenção de voto. No mesmo dia, Lula retornava de uma viagem ao nordeste onde acompanhou os trabalhos de resgate de flagelados pelas enchentes em Alagoas e Pernambuco.

O senador, que foi convencido por Lula a ser candidato para dar um palanque sólido em São PAulo à presidenciável Dilma Rousseff, afirmou que Lula se engajará em sua campanha. "Ele disse a mim e repetiu muitas vezes que será um militante dedicado".

Estiveram presentes no lançamento líderes petistas, os candidatos ao senado Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PCdoB), o cantor e compositor Juca Chaves (PR) e os vereadores Agnaldo Timóteo (PR) e Carlos Apolinário (DEM), ligados, respectivamente, ao ex-prefeito Paulo Maluf (PP) e ao atual ocupante do cargo Kassab (DEM).

Apolinário causou um racha no DEM paulistano por declarar apoio a Mercadante e não a Alckmin, que tem Guilherme Afif, filiado ao partido, como vice.

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