O PDT realiza neste sábado (12) sua convenção nacional, que irá formalizar o apoio da sigla à candidatura da ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República. A pré-candidata e o presidente Lula já confirmaram presença no evento. Dilma foi filiada ao PDT até 2001, quando saiu da agremiação para ingressar no PT.
O evento, que será realizado em São Paulo, ocorre simultaneamente à convenção estadual do partido, que deverá indicar o vice à candidatura do também petista Aloisio Mercadante ao governo do Estado. A expectiativa dos organizadores é que a convenção reúna 5 mil pessoas ao longo do sábado.
Deputados federais | 23 |
Senadores | 6 |
Filiados | 1.126.737 |
Candidatos a governador | 4 |
No entanto, o nome a ser indicado para a chapa de Mercandante ainda não foi escolhido - a definição deve sair nas próximas duas semanas. "O partido irá delegar a Executiva estadual que decida o nome no prazo legal, que vai até 30 de junho", diz o presidente e secretário-geral do PDT, Manoel Dias.
"Amadurecimento"
O partido aderiu ao governo Lula logo após a morte de seu fundador, o ex-governador do Rio de Janeiro Leonel Brizola, em junho de 2004. Atualmente, a legenda ocupa a pasta do Trabalho com o ministro Carlos Lupi. "A convenção é um ato político, uma formalização de um apoio que já estava amadurecido", afirma o deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), candidato à reeleição no pleito de outubro.
Hoje o PDT conta com 4 pré-candidatos a governos estaduais, cujos nomes também devem ser homologados durante a convenção nacional. São eles: Osmar Dias, no Paraná; Ronaldo Lessa, em Alagoas; Carlos Eduardo, no Rio Grande do Norte; e Jackson Lago, que tenta voltar ao governo do Maranhão após ter o mandato cassado no ano passado sob a acusação de abuso de poder político.
Além de Dilma, Lula e todos os pré-candidatos a governador, participam do evento as bancadas estaduais e federal do partido. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o PDT tem atualmente 1.126.737 filiados por todo o país, além de 23 deputados federais e 6 senadores. Até abril deste ano, a agremiação governava o Amapá, com Waldez Góes, que renunciou para concorrer ao Senado.