Na TV, PT perde 51 segundos, Mercadante se associa a Lula e Alckmin fala de educação

A campanha do candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercandante, mais uma vez apostou em uma forte associação entre ele e o presidente Lula na propaganda eleitoral desta quarta-feira (25). Mercadante, que foi líder do governo no Senado, reivindicou participação em decisões e programas notórios da gestão Lula, como o aumento do salário mínimo, o ProUni e o Luz para Todos.

O petista também reforçou a afirmação, já feita antes, de que é “amigo” do presidente e que “há 30 anos” os dois vêm lutando, "juntos", pelo desenvolvimento do país. Lula, por sua vez, mostrou Mercadante como um grande conciliador: “ele sabe dialogar, sabe ouvir, aponta soluções. Pedi para ele ser o meu candidato ao governo de São Paulo”.

Mercadante não pôde falar mais porque teve seu programa subitamente tirado do ar. O Tribunal Regional Eleitoral paulista determinou nesta terça-feira (24) que o petista perderia 51 segundos da propaganda por invasão de espaço destinado à campanha de deputados.

Alckmin

O programa de Geraldo Alckmin (PSDB) esteve focado na educação. O tucano trouxe o nome do presidenciável José Serra para a propaganda e afirmou que os dois, quando governadores de São Paulo, foram os responsáveis pela expansão do ensino técnico e profissionalizante no Estado. “Hoje tem Etecs e Fatecs em Heliópolis e Paraisópolis [duas das maiores favelas paulistas]”, contou Alckmin.

O tucano também prometeu aumentar a capacidade dos Poupatempo de fazer 100 mil atendimentos diários para 140 mil atendimentos diários. E disse que, se eleito, irá criar mais Fatecs e Etecs no interior e no litoral de São Paulo.

Russomanno

O candidato do PP ao governo de São Paulo, Celso Russomanno, dedicou seu horário eleitoral à área da saúde. Entrevistando gente nas ruas, ouviu de uma mulher que a AMA (Assistência Médica Ambulatorial) “não vale nada”. Outra afirmou que “há 10 meses” espera ser atendida pelo setor de ortopedia do SUS. De volta ao estúdio, Russomanno prometeu aumentar o salário dos profissionais da saúde caso seja eleito.
 

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