19/08/2010 - 12h44

Alckmin diz estar com Serra e chama proposta de pedágio de Mercadante de ''inviável''

Andréia Martins
Do UOL Eleições
Em São Paulo

O tucano Geraldo Alckmin, candidato ao governo de São Paulo, negou falta de apoio ao candidato do PSDB à Presidência, José Serra, em sua campanha.

"O Serra foi citado no meu programa eleitoral e peço votos para ele, que tem todo o meu apoio. Não é verdade que não estou com ele", disse Alckmin durante a sabatina do jornal "O Globo", nesta quinta-feira (19).

No primeiro programa do horário eleitoral de Alckmin, nesta quarta-feira (18), o nome de Serra foi citado apenas uma vez, em referência às AMEs (Ambulatório Médico de Especialidades), programa criado por Serra e que Alckmin, se eleito, prometeu ampliar.

O ex-governador também classificou de "inviável" a proposta do adversário Aloizio Mercadante (PT), que pretende alterar o sistema de cobrança do pedágio, cobrando apenas por quilômetros efetivamente rodados.

"Cobrar pedágio por quilômetro é totalmente inviável. Não tem o menor sentido. A não ser que você instale 200 praças", disse Alckmin.

Sobre a continuidade da administração tucana em São Paulo  -o partido está no comando do governo do Estado desde 1995, com Mário Covas-, Alckmin disse que "governo não se herda, se conquista" e que o PSDB vem promovendo "avanços em São Paulo".

Com relação a segurança pública, o ex-governador prometeu aumentar o policiamento -a meta é colocar mil bases de polícia comunitária nas ruas-, melhorar os salários dos policiais e o investimento em inteligência, além de colocar os policiais para trabalhar mais tempo na corporação, evitando o "bico" fora do horário de trabalho.

Alckmin também criticou a falta de apoio do governo federal para obras do metrô e do Rodoanel em São Paulo. "O PT foi governo municipal e não colocou um centavo nas obras do metrô e do Rodoanel. Nem o governo federal, nem o municipal", disse.

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