27/07/2010 - 12h36

Russomanno quer polícia de SP "respeitada, mas não temida"

Do UOL Eleições
Em São Paulo

Celso Russomanno, candidato do PP ao governo de São Paulo, afirmou nesta terça-feira (27) que a polícia está “de mãos atadas” e que promoverá uma política de segurança que a torne “respeitada, mas não temida”. O comentário foi feito durante sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo portal UOL.

“Hoje eles [policiais] estão com o braço cruzado. É melhor [para eles] chegarem depois da ocorrência do que serem punidos. Isso não são todos os policiais que fazem. Mas existe”, afirmou Russomanno. “A minha polícia será respeitada, e não temida. Uma polícia que vai para a rua para fazer seu trabalho policial.”

Russomanno criticou o candidato ao governo pelo PSDB, Geraldo Alckmin, por propor uma medida que demoraria para ser colocada em prática. “Disse que vai colocar 6 mil policiais na rua. Mas tem de tomar posse, abrir concurso. Só veríamos essa melhora em dois anos”, afirmou.

O candidato do PP propôs aumento salarial para os policiais, incluindo reajuste das horas extras, mas evitou se comprometer com números. “O policial trabalha 12 horas e folga 36. Vamos pagar melhor a policia e abrir espaço para hora extra. Assim o policial não precisa fazer bico para sobreviver”, disse.

Russomanno sinalizou apoio à unificação das polícias civil e militar, sugeriu a distribuição de rádios para contato com moradores que costumam colaborar em áreas violetnas e indicou que a melhora dos índices de segurança pública seria financiada com o fim “das obras farônicas”. “A gente tem que começar a rever a postura do Estado na segurança pública”, afirmou.

Russomanno foi sabatinado pelos jornalistas Irineu Machado, editor-executivo do UOL Notícias, Fernando Canzian, repórter especial da Folha, Mônica Bergamo, colunista da Folha e Denise Chiarato, editora de Cotidiano do jornal.

 

Próximas sabatinas
Os próximos candidatos ao governo de São Paulo que serão sabatinados serão o senador Aloizio Mercadante (PT), na quarta-feira (28), e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), na quinta-feira (29). O critério de escolha dos participantes foi chamar aqueles que atingiram índices de intenção de votos igual ou superior a 10% na última pesquisa Datafolha.

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