29/07/2010 - 23h17

Em referência a Tarso Genro, Lula diz que tem nome, partido e número no RS

Clarissa Barreto
Especial para o UOL Eleições
Em Porto Alegre

Em comício que reuniu cerca de 15 mil pessoas em ginásio de Porto Alegre (RS), Lula disse que tem nome, partido e número no Estado, referindo-se à candidatura de Tarso Genro (PT). O Estado tem um candidato petista e um peemedebista ao governo, contrariando a aliança nacional dos partidos.

Este foi o primeiro comício que reuniu a presidenciável Dilma Rousseff (PT), o presidente Lula, Tarso Genro e ministros do governo.

Em um discurso que durou cerca de 30 minutos, Lula disse que o Rio Grande do Sul é o Estado mais politizado, e não pode ter vergonha, preconceito e medo diante de eleger a mais importante administradora do país, em referência a Dilma, que fez carreira política no Estado.

"Tem adversário que está dizendo que o Lula é tão bonzinho que não devia se meter na campanha, que ele é presidente e deveria agir como magistrado. Mas quando eles queriam me derrubar, eu não era um magistrado, eles vão ter que ver a minha cara na TV pedindo votos para Dilma", afirmou.

Em tom de despedida, já que faltam cinco meses para o fim do governo, o presidente disse que durante estes oito anos eles tiveram que provar todo dia que era possível governar. "Foram oito anos de ataques infames", disse.

A candidata petista à Presidência da República disse que "tem a missão e a honra de dar continuidade ao governo do Lula, e fazer avançar a educação", em referência ao Prouni. "E educação de qualidade não é tratar a cassetete. Nós somos de um tipo diferente, quando falamos que vamos fazer, fazemos. Hoje, meus adversários defendem o Prouni, mas o partido que apoia o meu adversário, de onde saiu o vice, foi o partido que entrou no Supremo pela ilegalidade do programa. Eles têm duas caras, uma nas eleições e outra na hora de governar", criticou. "Quando chega a eleição, dizem que vão multiplicar o Bolsa Família. Mas o povo não é bobo, quando puderam mais no governo, fizeram menos".

Já Tarso Genro, candidato ao governo gaúcho, disse que, em função da abertura política que o RS conquistou, Dilma poderia ter três ou quatro palanques.

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