Veja quem ganha e quem perde com o resultado das eleições

  • Lula

    Indicou Dilma como candidata sem consultar o próprio partido. Apesar da falta de traquejo político da aliada, elegeu uma sucessora, impulsionou sua popularidade e seguirá com poder político mesmo fora do cargo.

  • Dilma Rousseff

    Em sua primeira disputa eleitoral, tornou-se presidente da República. Conta com a confiança do antecessor e maioria de aliados no Congresso e nos governos estaduais. A ex-ministra é agora uma das mulheres mais votadas da história.

  • Marina Silva

    Terminou sua primeira eleição presidencial com quase 20% dos votos, apesar de ter pouco mais de um minuto de tempo de TV. Já de olho em 2014, será uma das principais porta-vozes da oposição, mesmo sem cargo.

  • Eduardo Campos

    Reeleito governador de Pernambuco, o neto de Miguel Arraes é agora um dos políticos mais populares do Nordeste. Um dos aliados mais próximos de Lula, impulsionou a candidatura de Dilma na região e é potencial presidenciável.

  • Sergio Cabral

    Principal fiador da aliança com Dilma no PMDB, o governador reeleito do Rio de Janeiro tornou-se um dos principais articuladores políticos do governo e terá voz no Palácio do Planalto. Passou a cobiçar a vice em 2014.

  • Geraldo Alckmin

    Sem cargo até dois anos atrás e preterido pelo próprio partido nas eleições municipais de 2008, tornou-se governador eleito do maior colégio eleitoral do país e ganhou cacife por ter sido fiel ao projeto tucano de voltar à Presidência.

  • Aécio Neves

    Elegeu-se senador por ampla maioria, trouxe para a Casa o ex-presidente Itamar Franco (PPS) e reconduziu ao cargo o tímido governador Antonio Anastasia (PSDB). Potencial presidenciável em 2014.

  • Aloysio Nunes

    Surpreendentemente tornou-se o senador mais votado da história brasileira, embora uma semana antes da votação figurasse em terceiro lugar. Ganhou status para ser um dos principais líderes da oposição no Senado.

  • FHC

    Ainda que não tenha participado ativamente da campanha de Serra, seu legado no Palácio do Planalto sofreu mais um revés após meses de críticas feitas por Lula e pela campanha de Dilma. A popularidade de Lula ofusca o ex-presidente ainda mais.

  • Aloizio Mercadante

    Quase arrancou de Geraldo Alckmin um segundo turno nas eleições paulistas. Ficou sem mandato no Senado, mas é cotado para receber ministério de Dilma em 2011. A derrota no primeiro turno, no entanto, não o credencia a assumir uma das pastas mais importantes.

  • Roseana Sarney

    Reelegeu-se com alguma dificuldade e manteve a hegemonia política do clã no Maranhão. Ajudou a eleger os peemedebistas João Alberto e Edison Lobão, mas na região foi ofuscada pelo pernambucano Eduardo Campos e pelo petista Jaques Wagner.

  • José Agripino Maia

    Líder do DEM no Senado, conseguiu se reeleger apesar da dura oposição a Lula nos últimos oito anos. Mas teve de amenizar o discurso e fazer elogios ocasionais ao presidente. A inimizade declarada com a presidente eleita não o ajuda a dialogar com o Palácio do Planalto.

  • José Serra

    Naquela que provavelmente foi sua última disputa presidencial, o tucano fez uma campanha errática, na qual foi atacado por aliados e adversários. O estilo personalista faz dele hoje um político isolado no PSDB.

  • Sergio Guerra

    O presidente do PSDB teve de abrir mão de disputar sua reeleição no Senado. Candidatou-se a deputado federal. Venceu. Mas, no papel de coordenador da campanha de Serra à Presidência, foi dominado pelo candidato.

  • Ciro Gomes

    Primeiro foi impedido de concorrer à Presidência. Criticou Dilma, Lula, PT e PMDB. Depois foi incorporado à coordenação da campanha da petista. Com ou sem cargo no próximo governo, o ex-governador perdeu crédito.

  • Ana Julia Carepa

    Em meio à onda lulista que tomou as eleições 2010, a governadora do Pará foi uma das raras derrotadas ligadas ao presidente. Deixará o cargo para o antecessor, Simão Jatene (PSDB), antiga inimizade de Lula.

  • Hélio Costa

    O ex-ministro travou uma longa briga com o PT para ser candidato ao governo de Minas Gerais. Convenceu Lula e liderou a disputa quase até a reta final. Até perder pela terceira vez, desta vez para o pouco conhecido governador Anastasia.

  • Fernando Gabeira

    Com cerca de 20% dos votos na disputa pelo governo do Rio de Janeiro, o deputado do PV teve desempenho pior do que o esperado contra Cabral. No segundo turno, tampouco fez diferença em favor de Serra.

  • Fernando Collor

    O ex-presidente disputou o cargo de governador, mas não teve forças nem para passar ao segundo turno da corrida eleitoral, amargando um terceiro lugar.

  • Heloísa Helena

    Não conseguiu se eleger senadora por Alagoas. Terminou a eleição afastando-se do cargo de presidente do PSOL, discordando do apoio que a direção do partido deu a Dilma no segundo turno.

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