02/10/2010 - 15h29

Contra vantagem de Anastasia, Costa e Patrus apostam em erro nas pesquisas em MG

Rayder Bragon
Especial para o UOL Eleições
Em Belo Horizonte

O candidato ao governo de Minas Gerais pelo PMDB, o ex-ministro Hélio Costa, disse que esperava uma disputa apertada na corrida eleitoral no Estado e disse contar com erro de avaliação das pesquisas de intenção de voto, que dão vantagem para o seu principal adversário, o tucano Antonio Anastasia (PSDB). A declaração foi feita neste sábado (2), durante a caminhada denominada “Rumo à Vitória”, no centro de Belo Horizonte.

“Eu estou acostumado com pesquisas em Minas Gerais, nas eleições majoritárias. (Em) todas as eleições, nós temos um resultado final muito apertado, que é o que está acontecendo neste momento. É praticamente impossível fazer qualquer prognóstico realmente com base nas pesquisas que tenho visto”, disse o candidato.

Costa iniciou a corrida eleitoral bem à frente do tucano, mas perdeu fôlego com o início da campanha eleitoral no rádio em na TV. Nessa reta final, ele disse apostar também, na antevéspera da votação do 1º turno, na mobilização da militância dos partidos em torno do seu nome.

O candidato a vice na chapa, o ex-ministro Patrus Ananias (PT), corroborou a tese de Costa e disse que as pesquisas não são “infalíveis”. Para tanto, o petista relembrou previsões consideradas por ele errôneas em campanhas passadas de candidatos da legenda, tanto na Bahia quanto em Minas Gerais.

“Com relação ao PT, as pesquisas sempre erram”, disparou o candidato, para complementar: “eu tenho respeito pelas pesquisas, não brigo com as pesquisas. (...) (mas) já vi muitos erros nas pesquisas”, frisou Patrus.

Patrus rechaçou que as ausências do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que bancou a candidatura de Costa, e a presidenciável petista Dilma Rousseff tenham influenciado a reta final da corrida eleitoral no Estado.

“O Lula esteve três vezes no Estado, gravou reiteradas manifestações de apoio. A Dilma veio com o Lula, e mais duas ou três vezes, individualmente. (...) O importante é o apoio, que foi manifestado de forma clara”, disse.
 

 

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