18/07/2010 - 17h23

No Espírito Santo, pesquisa aponta Casagrande (PSB) na frente com 59,8%

Isabela Bessa
Especial para o UOL Eleições
Em Vitória

Líder nas intenções de voto no período da pré-campanha, o senador Renato Casagrande (PSB) se mantém na dianteira na corrida eleitoral no Espírito Santo com 59,8% das intenções de voto, contra 19,6% de seu principal adversário, o deputado federal Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB). A distância entre os dois candidatos ao governo chegou a 40,2 pontos percentuais, segundo apontou a primeira pesquisa Fecomércio/Futura para o jornal A Gazeta após o registro das candidaturas. O resultado do levantamento foi divulgado neste domingo (18).

O resultado se refere à consulta estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados. A ex-deputada estadual Brice Bragato (PSOL) obteve 2,8% das intenções, ao passo que o advogado Gilberto Caregnato (PRTB) marcou 1%. O candidato pelo PCO, José Avelar, não foi incluído no levantamento, por ter sido o último a confirmar sua postulação, quando a pesquisa já estava em andamento, segundo justificou o jornal. As opções em branco ou nulas totalizaram 5% Outros 11,9% dos eleitores capixabas se apresentaram como indecisos.

Em junho, de acordo com dados do mesmo instituto, a diferença entre Casagrande e Vellozo Lucas era de 43,6 pontos percentuais. O senador havia conseguido 61,6% das intenções, frente à 18% do deputado tucano. Porém, a pesquisa não trazia o nome de Caregnato. Brice Bragato teve 2,5% nessa consulta.

No quesito rejeição estimulada, Brice Bragato lidera com 31,6%. Há 19,1% que não votariam em hipótese alguma em Caregnato e 17,9% que não confiariam o voto em Vellozo Lucas. O menor índice de rejeição foi obtido por Casagrande, com 7,9%. No Estado, 11,1% afirmaram que não rejeitam nenhum dos nomes na disputa, em contraposição a 3,5% que desaprovam todos os candidatos. Não souberam ou não responderam essa questão 16% dos entrevistados.

Na consulta espontânea, quando o eleitor indica o nome do candidato, Casagrande teve a lembrança de 20,1% dos entrevistados, seguido por Vellozo Lucas, com 5,9%. A pesquisa registrou 1,1% de recordação do nome de Caregnato e 0,5% para Brice Bragato. Os indecisos somaram 60,5%; brancos e nulos, 4,8%. Houve ainda 7,1% que se referiram a outros nomes que não estão na disputa eleitoral.

Diferença entre Serra e Dilma cai no Estado

Com relação à disputa presidencial, o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) lidera na preferência do eleitorado capixaba com 40,6% seguido por 32,8% marcados pela ex-ministra Dilma Rousseff (PT). Numa comparação com as últimas duas pesquisas Fecomércio/Futura/A Gazeta é a segunda vez em que se registrou uma queda na diferença entre o tucano e a petista no Estado na consulta estimulada, hoje em 7,8 pontos percentuais.

Em maio, Serra teve 44,8%, contra 24,9% de Dima, resultado que proporcionava uma vantagem de 19,9 pontos percentuais. Em junho, o intervalo entre os então pré-candidatos era de 9,8 pontos percentuais - 41% para o tucano e 31,2% para a petista.

O levantamento deste mês, cujas entrevistas foram realizadas nos últimos dias 12 e 13, apontou a senadora Marina Silva com 8,5%, um crescimento de 0,5 ponto percentual em relação a junho. José Maria de Almeida, o Zé Maria (PSTU), e José Maria Eymael (PSDC) obtiveram 0,5% cada. Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) marcou 0,5%. Ivan Pinheiro (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) registraram 0,1% cada um. Américo de Souza (PSL) não obteve pontuação. Os indecisos totalizaram 12% e brancos e nulos, 4,6%.

Serra e Dilma encontram-se tecnicamente empatados em dois quesitos: na rejeição estimulada e na consulta espontânea. De acordo com a pesquisa, 15,6% não votariam no candidato tucano. Com relação à Dilma, esse índice é de 13,9%. A rejeição ao nome de Marina Silva é de 6%. Em junho, Serra e Dilma registraram, cada um, 19,1% de rejeição, contra 12,1% de Marina.

Pela consulta espontânea, José Serra marcou 26%. A preferência por Dilma Rousseff foi de 23,8%, ao passo que Marina Silva teve a lembrança de 5% dos entrevistados. Em maio, Serra tinha 21,9% das intenções espontâneas, dado que passou para 21,2% em junho. O índice de Dilma era de 18% em maio, passando para 20,5% no mês seguinte. Os números de Marina Silva foram de 0,8% e 5,4%, respectivamente.

A pesquisa Fecomércio/Futura para A Gazeta contemplou 800 entrevistas, com margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos e confiabilidade de 95%. O levantamento está registrado sob o número 9.667 no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES).


 

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