Agnelo obteve 48,43% dos votos válidos, enquanto Weslian teve 31,47%
A eleição para governandor no Distrito Federal será definida em segundo turno entre o candidato do PT, Agnelo Queiroz, e a candidata do PSC, Weslian Roriz. Agnelo obteve 48,4% dos votos válidos, enquanto Weslian teve 31,5%. O candidato do PSOL, Toninho, obteve 14,25% dos votos.
A disputa no Distrito Federal teve grandes reviravoltas nos últimos meses. Agnelo Queiroz começou a corrida eleitoral com mais de dez pontos de desvantagem para seu principal oponente na disputa, o ex-senador Joaquim Roriz (PSC).
Durante toda a campanha, o petista contou com o apoio do principal cabo eleitoral do país – o presidente Lula – e, a partir do final de agosto, começou a ser beneficiado pela decisão da Justiça Eleitoral de enquadrar Roriz na Lei da Ficha Limpa e barrar sua candidatura.
Enrolado com a lei, Roriz perdeu popularidade e, no dia 3 de setembro, pesquisa Ibope mostrou que Agnelo o superava pela primeira vez na preferência do eleitorado. O ex-ministro do Esporte fez carreatas com Dilma Rousseff pelo DF, apareceu com Lula no horário eleitoral e prometeu, se eleito, trabalhar por uma “Brasília livre da corrupção e dos coronéis”.
Roriz renunciou à candidatura no final de setembro e indicou como sua substituta sua mulher, Weslian. A candidatura de Weslian só foi aceita pelo TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal) um dia antes da eleição, no sábado (2).
A coligação de Agnelo, batizada “Novo Caminho”, foi formada pelos partidos PRB, PDT, PT, PTB, PMDB, PPS, PHS, PTC, PSB, PRP e PC do B, e congregou políticos como Cristovam Buarque (PDT), Tadeu Filippelli (PMDB) e Rodrigo Rollemberg (PSB).
A coligação do PSC, chamada de Esperança Renovada, é composta pelos partidos PP, PSC, PR, DEM, PSDC, PRTB, PMN, PSDB e PT DO B.