Jaques Wagner acompanhará apuração dos votos da Bahia no Palácio de Ondina

A votação segue tranquila na Bahia. Após votar, na manhã deste domingo, 3, em Arembepe, no município de Camaçari, o governador do Estado, Jaques Wgner (PT), que pleiteia mais quatro anos no comando estadual, se disse confiante na vitória. Ele, que lidera a disputa com folga em todas as pesquisas de opinião, é cotado para vencer já no primeiro turno.

"A minha segurança é pelo sentimento do que vejo nas ruas. Durante a campanha visitei 133 municípios e percebi a receptividade", disse Wagner. O governador já está em Salvador. Ele acompanhou o voto da primeira-dama Fátima Mendonça, no campus da Universidade Federal da Bahia, no bairro do Canela e seguiu para o Palácio de Ondina, residência oficial do governo baiano, de onde acompanhará a apuração com a militância petista.

Segundo assessores, o governador deverá falar com a imprensa após a consolidação do resultado da votação, ainda na noite de hoje.

Sobre os resultados das últimas pesquisas que o atribuem mais de 55% das intenções de voto Wagner disse apenas que “é bom saber que o povo viu os quatro anos de administração e está endossando mais quatro anos”.

Urnas com problemas e prisões

Conforme o TRE-BA (Tribunal Regional Eleitoral da Bahia), até o final da manhã deste domingo, 80 urnas já haviam sido substituídas por apresentaram defeito, sendo 16 delas na capital, Salvador. Conforme ainda o TRE em alguns pontos de votação são observadas filas, o que se deve, à quantidade de números que o eleitor deve digitar

Ainda de acordo com o TRE, quinze pessoas já foram presas por boca de urna no Estado. Destas, 14 foram nas cidades de Itororó Salvador e Alagoinhas. Em Feira de Santana, segunda maior cidade baiana, uma pessoa também foi presa.

Um novo balanço oficial listando as prisões por crime eleitoral deverá ser divulgado no início desta tarde. Segundo as polícias Federal e Militar, em Salvador, não houve prisões.

Em toda a Bahia, formada por 417 municípios, apenas a cidade Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, terceiro maior colégio eleitoral do estado, adotou a Lei Seca durante as eleições deste domingo. A decisão partiu dos juízes eleitorais, que alegaram a necessidade de garantir a ordem pública durante o processo eleitoral. A polícia local foi autorizada a fechar e atuar em flagrante todo estabelecimento que burlar a legislação, na zona rural ou na sede municipal.
 

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